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Itália tira 700 africanos do mar e pede ajuda à UE

No dia 3, naufrágio matou 366 pessoas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Setecentos imigrantes do norte da África --sendo centenas de mulheres e crianças-- foram resgatados pelas forças de segurança italianas quando tentavam chegar ilegalmente à costa do país, na madrugada de ontem.

O episódio ocorreu enquanto líderes da União Europeia (UE), reunidos em Bruxelas, se comprometiam a adotar medidas que previnam novas tragédias com imigrantes que tentam chegar por água ao continente.

O problema ganhou a atenção no bloco no último dia 3, quando ao menos 366 pessoas, na maioria cidadãos da Eritreia, morreram afogadas a menos de um quilômetro da ilha italiana de Lampedusa.

Também ontem, centenas de eritreus participaram de um funeral simbólico em homenagem às vítimas da tragédia diante da Câmara italiana, em Roma.

O funeral verdadeiro aconteceu na segunda-feira e gerou revolta porque 155 sobreviventes não foram autorizados a comparecer. Eles teriam de viajar de Lampedusa, onde estão provisoriamente abrigados, até a Sicília, onde ocorreu a cerimônia.

Na reunião da UE, o premiê italiano, Enrico Letta, pediu aos colegas que aprovem o envio de mais ajuda ao seu país, à Grécia e a Malta, principais destinos dos africanos.

ONGs estimam que cerca de 17 mil pessoas tenham morrido ao tentar cruzar o Mediterrâneo ilegalmente, nos últimos 20 anos.

Desde janeiro de 2013, 140 barcos com 13.075 refugiados chegaram à ilha de Lampedusa, que conta com somente 6.000 habitantes, de acordo com estimativas do presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz.


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