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Livro didático põe Chávez ao lado de Einstein e Joana d'Arc

DA ENVIADA A CARACAS

Ao lado do físico alemão Albert Einstein e da heroína francesa Joana d'Arc, Hugo Chávez é listado entre "canhotos e canhotas muito famosos".

Se a questão é aprender a somar, o livro de matemática usa como exemplo a ida de uma família a uma Arepera Socialista, o programa do governo da Venezuela que vende a arepa, o quitute de milho tradicional do país, "a preços justos".

Os casos fazem parte dos livros didáticos da rede pública da Venezuela. Disponíveis digitalmente no site do Ministério da Educação, são da coleção para "impulsionar a educação liberadora".

As menções ao governo e ao projeto chavista causam controvérsias entre educadores ouvidos em reportagem do jornal local "El Nacional".

Alguns defendem que não é problema incluir Chávez como exemplo de canhoto e outros afirmam que a coleção, lançada em 2011 e reeditada agora para uso no ano letivo, aborda visões que até então estavam fora dos livros didáticos.

Os críticos, no entanto, dizem que a intenção do governo é ideologizar a educação no país. "A atitude não pode ser tirar uma [visão] para colocar outra", disse Leonardo Carvajal, investigador da Universidade Andrés Bello.

Quando os livros são do ensino médio, o questionamento é para a visão histórica apresentada --uma polêmica comum desde que o chavismo chegou ao poder.

O livro "Nuestra Historia Republicana" fala da "degradação moral e ética generalizada" dos políticos dos partidos tradicionais venezuelanos, uma referência indireta ao Copei e à AD (Ação Democrática), dominantes antes da chegada de Chávez ao poder.


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