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Análise

Kremlin colecionou vitórias diplomáticas inesperadas

SHAUN WALKER DO "GUARDIAN"

Ainda que a tensão com a Europa e os Estados Unidos venha crescendo constantemente, o Kremlin conseguiu registrar diversas vitórias diplomáticas, muitas das quais completamente inesperadas.

Uma destas foi a que conduziu Putin às páginas do "New York Times" como uma voz apregoando cautela e respeito à lei internacional, o que persuadiu os Estados Unidos a não lançarem um ataque militar contra a Síria, além do sucesso do dúbio plano para a remoção das armas químicas daquele país.

Houve ainda o espetáculo surreal de uma vitória moral russa nos campos da vigilância e espionagem, ao proteger Edward Snowden contra o longo alcance da retaliação americana.

E já perto do final do ano, Putin conseguiu nova vitória espetacular, ao afastar a Ucrânia da União Europeia e puxá-la de volta para a órbita de Moscou.

Em termos mais amplos, as relações do país com os Estados Unidos e a Europa degringolaram, com uma disparidade cada vez maior de valores e uma aspereza retórica cada vez mais forte, ainda que elas não tenham caído de vez no precipício.

Determinar se alguma dessas coisas se provará uma vitória duradoura ou se elas são ganhos passageiros, que causarão dores de cabeça maiores à Rússia em longo prazo, é uma questão em aberto.

O que falta à Rússia, porém, é poder em forma branda, como mostrou a resposta dos manifestantes ucranianos à notícia do acordo.


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