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Americano refém da Al Qaeda pede ajuda a Obama

DE NOVA YORK

Num vídeo de 13 minutos divulgado ontem, o americano Warren Weinstein, sequestrado há mais de dois anos pela rede Al Qaeda no Paquistão, disse ter sido "totalmente abandonado e esquecido" por seu governo e fez um novo apelo ao presidente Barack Obama por sua libertação.

Com semblante abatido, Weinstein, 72, afirma não estar bem de saúde, destaca ter problema cardíaco e sofrer de "asma aguda".

"Nove anos atrás vim ao Paquistão para ajudar meu governo, e fiz isso num momento em que a maioria dos americanos não viria para cá", disse. "Agora, quando preciso do meu governo, me sinto totalmente abandonado e esquecido."

Weinstein, que foi professor universitário e servia como consultor no Paquistão, foi sequestrado em agosto de 2011 na sua casa, em Lahore.

Antes, ele chegou a trabalhar por um período para a Usaid, agência americana de ajuda internacional.

O vídeo, que foi divulgado primeiro pelo "Washington Post" e não teve sua autenticidade confirmada, foi distribuído por meio de um e-mail anônimo enviado a alguns jornalistas que já fizeram coberturas no Afeganistão.

Em duas gravações anteriores, divulgadas em maio de 2012 e dezembro de 2011, o americano já pedia ajuda e dizia ser ameaçado de morte pelos sequestradores.

Desta vez, o consultor pediu a Obama que considere negociar com a Al Qaeda para que ele possa, ao menos, receber a visita de sua família. Segundo Weinstein, eles teriam autorizado a concessão se os EUA também adotassem a mesma medida com prisioneiros da rede.

"Obama, você é um homem de família, então entende a profunda ansiedade e angústia mental pela qual estou passando", disse, destacando que sua mulher tem mais de 70 anos, e que gostaria de ver as duas filhas, os dois netos "e talvez novos membros da minha família que ainda não conheci".

A posição americana sempre foi a de não fazer acordos com a Al Qaeda.

Para Weinstein, no entanto, agora, já no seu segundo mandato, Obama "pode tomar decisões duras sem se preocupar com reeleição".

"Reiteramos nosso pedido para que Warren Weinstein seja libertado e retorne para a sua família", disse Marie Harf, porta-voz do Departamento de Estado.


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