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Para russos, Arafat não morreu envenenado

Teste atribui a "causas naturais" a morte do líder palestino, em 2004

Antes da Rússia, a França já havia chegado a conclusão semelhante e descartado a possível contaminação radiativa

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Yasser Arafat não morreu envenenado, segundo teste realizado pela Agência Federal Médico-Biológica da Rússia divulgado ontem. Para a fonte, a morte do líder palestino, em novembro de 2004, ocorreu de causas naturais.

Especialistas da Rússia, da França e da Suíça analisaram 60 amostras retiradas do corpo de Arafat, exumado em 11 de novembro de 2012.

Cada país fez o trabalho individualmente, e a conclusão ora divulgada pelos russos é a mesma a que chegaram, dias atrás, cientistas franceses, que também descartaram o envenenamento pela substância radiativa polônio-210.

Já os estudos de especialistas suíços divulgados no mês passado não foram categóricos em afastar chances de que o líder palestino tenha morrido por envenenamento.

Arafat morreu na França após 13 dias internado no hospital militar de Percy, nos arredores de Paris. Seu corpo não passou por necropsia antes de ser enterrado.

Os cientistas russos, suíços e franceses examinaram, além de amostras do cadáver, roupas que foram cedidas por sua viúva, Suha Arafat. Foi ela quem levantou as suspeitas de que o líder da Autoridade Nacional Palestina tivesse sido envenenado pelo serviço secreto de Israel.

Arafat foi codetentor do Nobel da Paz de 1994, quando dividiu o prêmio por ter acertado os Acordos de Paz de Oslo em conjunto com líderes israelenses.

Apesar do Nobel, Arafat, que passou a vida lutando pela fundação do Estado palestino, voltou a liderar, em 2000, a revolta contra o Estado israelense. Depois de adoecer em Ramallah, num bunker cercado por tanques israelenses, Arafat começou a sofrer transtornos gastrointestinais. Depois de complicações, ele foi transladado da Cisjordânia para o hospital militar próximo a Paris. Ao morrer, ele tinha 75 anos.


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