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Relatório acusa regime de Assad de crimes de guerra

DE SÃO PAULO

Funcionários do governo sírio poderão enfrentar acusações por crime de guerra após a divulgação, ontem, de um relatório que responsabiliza o governo pela "matança sistemática" de cerca de 11 mil detentos, segundo reportagens do jornal britânico "The Guardian" e do canal americano CNN.

O relatório foi feito por três promotores especialistas em crimes contra humanidade, contratados por uma firma de advogados em Londres que trabalha para o Qatar. Eles examinaram documentos e fotografias de prisioneiros supostamente mortos pelo governo do ditador Bashar al-Assad.

Segundo o relatório, a maioria das vítimas eram homens jovens e muitos corpos estavam magros, sujos de sangue e com sinais de tortura. Alguns não tinham os olhos, enquanto outros mostravam sinais de estrangulamento.

As fotos foram vazadas por um desertor responsável por fotografar os cadáveres e repassadas ao grupo oposicionista Movimento Nacional Sírio.

O grupo também é financiado pelo Qatar, de maioria sunita, que ainda apoia outros grupos armados sunitas na luta pela deposição do governo de Assad.

O documento, publicado às vésperas da reunião de amanhã em Montreux para negociação de um acordo de paz na Síria, será apresentado à ONU e a grupos de direitos humanos.


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