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EUA tem 3,3 mi de adesões a plano de saúde

Após início difícil, programa de Obama que oferece seguros subsidiados chega mais perto da meta de inscrições

Principal marca do governo atual, 'Obamacare' deve concentrar as críticas dos republicanos

DE WASHINGTON

A maior tempestade de neve a atingir o populoso nordeste americano na última semana acabou escondendo do noticiário americano uma boa notícia para o presidente Barack Obama.

Seu programa de saúde universal, considerado a grande marca do seu governo --e que teve um lançamento tumultuado em outubro--, alcançou 3,3 milhões de inscritos.

Um número de impacto, principalmente quando comparado a apenas 17 mil inscritos em outubro e 100 mil em novembro, por conta de vários problemas no portal on-line no qual os usuários deveriam se inscrever para comparar custos e adquirir planos subsidiados.

Estimativas iniciais do próprio governo estipulavam que até o final de março seria bom que o "Obamacare", apelido do programa americano, chegasse a 7 milhões de inscritos.

No atual ritmo, de mais de 1,5 milhão de novos inscritos por mês (em dezembro e janeiro), a meta deve ser alcançada no início de abril.

A alta adesão é importante para garantir a viabilidade da política, que prevê subsídios do governo e proíbe as seguradoras de recusar pacientes ou exigir longas carências. Com mais segurados, inclusive jovens com menor demanda por atendimento médico, o peso sobre as empresas diminui.

Por outro lado, a alta nas inscrições reduz o número de pessoas não seguradas atendidas nas emergências dos hospitais, cujos custos são repassados para o governo.

Para se ter uma ideia da importância para Obama de que o plano funcione, sua popularidade caiu para apenas 39% em novembro, um mês depois que o portal do governo foi lançado.

Na ocasião, falhas fizeram com que pesquisas por planos ficassem travadas ou demorassem vários minutos para dar alguma resposta. Muitos usuários receberam repetidos avisos de "tente mais tarde" ou se depararam com o site fora do ar por horas.

Obama chamou o lançamento improvisado do Plano de Saúde Universal a Preço Acessível (nome oficial do programa) de "maior equívoco de minha gestão".

Mas disse que o lançamento ruim não anulava o benefício de oferecer planos de saúde em conta para uma parcela da população que não tem cobertura de saúde em seu emprego e que era recusada em consultas.

Sinal de que o pior nessa área já passou, a popularidade de Obama voltou a subir, chegando a 46% neste mês.

Apesar dos números mais robustos, a oposição promete continuar batendo na insustentabilidade do programa e seu impacto nas contas públicas durante a campanha deste ano.


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