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Venezuela prende 16 no dia de um ano sem Chávez

Barricadas foram montadas por estudantes em 15 cidades do país

Presidente Nicolás Maduro compara antecessor a Jesus e diz que país 'vai melhor' sem o FMI e a OEA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

No dia em que o governo venezuelano preparou várias cerimônias para lembrar um ano sem Hugo Chávez, que morreu de câncer em 5 de março de 2013, o país se dividiu entre comemoração e prisões de manifestantes. Ao menos 16 foram detidos.

Houve manifestações em quatro Estados, e pelo menos 15 cidades tiveram ruas e avenidas fechadas por barricadas feitas de lixo.

A polícia enfrentou com gás lacrimogêneo os manifestas, armados com paus e pedras. Na cidade de San Cristóbal, um homem não identificado de 26 anos morreu ao capotar o carro, tentando desviar de uma barricada.

Os estudantes marcharam em protesto contra a falta de segurança, a escassez de produtos e a censura à mídia.

Trinta alunos da Universidade Santa María, em Anzoátegui (norte), dizem que foram encurralados dentro do campus pela Polícia Nacional, sob ameaça de "descer chumbo". Eles pediram ajuda nas redes sociais. Ninguém foi preso.

Nos últimos 20 dias, 331 pessoas foram detidas: 265 foram libertadas, 11 estão presos à espera de julgamento e outros 50 estão na cadeia sem acusação formal. Há cinco casos de desfecho desconhecido, segundo a Universidade Católica Andrés Bello.

FESTA E 'FORA FMI E OEA'

Em meio aos protestos, Caracas foi palco de um desfile militar com dezenas de milhares de presentes. "Hugo Chávez entrou para a história como o redentor dos pobres", disse Maduro, que o comparou a Jesus Cristo.

Raúl Castro (Cuba) e Evo Morales (Bolívia) estavam presentes. O Brasil foi representado por Marco Aurélio Garcia, assessor de política externa da Presidência.

Maduro criticou o que chamou de "ingerências" à política local. Depois de dizer que o país "vai melhor" sem o Fundo Monetário Internacional, ele criticou a OEA (Organização dos Estados Americanos), que se reúne hoje para discutir a crise venezuelana. "Fora daqui OEA, agora e para sempre", afirmou.


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