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Depoimento

Chegar à região da Crimeia agora exige desvio pelo território russo

LEANDRO COLON ENVIADO ESPECIAL À CRIMEIA (UCRÂNIA)

Quem pretende chegar de avião à Crimeia não terá outro jeito: vai ser obrigado a passar pela Rússia. Foi o que tive de fazer para desembarcar ontem à noite em Simferopol, capital da região autônoma da Ucrânia, para acompanhar o referendo de domingo que pode decidir pela anexação ao território russo.

O espaço aéreo da região está definitivamente fechado para voos que chegam de outros países, inclusive do resto da Ucrânia.

Desde terça-feira, só voos partindo de Moscou, pelas empresas russas Aeroflot e S7 Airlines, podem pousar no aeroporto, tomado por forças pró-Rússia.

Quando deixei a Crimeia na sexta-feira passada, a situação era outra. Embora soldados pró-Rússia estivessem tomando conta do aeroporto, embarquei tranquilamente em um voo da Ukraine Airlines para Kiev, capital do país. Assim como havia feito para chegar, quatro dias antes. Agora, os dois voos diretos da empresa estão proibidos de descer na Crimeia, tal como os que vêm da Turquia.

Apesar da sensação de tensão, a viagem foi tranquila, assim como a chegada ao aeroporto, inclusive na área de imigração.

Vi apenas membros das forças mais locais, com roupa militar diferente dos que estão armados --o que não significa que esses não estejam na área.


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