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Familiares de passageiros de voo ameaçam greve de fome

Chineses acusam Malásia de 'ocultar informações' sobre avião que sumiu; rota pode ter sido alterada por computador, diz o 'NYT'

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Familiares dos passageiros chineses que estavam a bordo do voo 370 da Malaysia Airlines --desaparecido há 11 dias com 239 pessoas a bordo, entre elas 154 cidadãos da China-- ameaçaram fazer greve de fome até que o governo da Malásia lhes dê "informações verdadeiras" sobre o paradeiro dos parentes.

Um dos familiares de passageiros do voo, uma mulher de cerca de 30 anos, comunicou o protesto à imprensa ontem no hotel Lido de Pequim, onde centenas de pessoas esperavam notícias sobre o ocorrido --o voo ia de Kuala Lumpur (Malásia) para a capital chinesa quando sumiu.

No quarto onde os parentes esperam, ao qual a imprensa não tem acesso, foi pendurado um quadro em que se convida a aderir à greve de fome, como mostram fotos do grupo. Alguns dos parentes de passageiros, no entanto, não apoiam a ideia.

O objetivo do protesto é pressionar as autoridades da Malásia, acusadas de "ocultar informações" sobre o voo e de perder tempo na busca.

O governo da China também já demonstrou insatisfação com o vaivém de informações e desmentidos por parte do governo malasiano. Os chineses instaram a Malásia a "melhorar a coordenação" da investigação e a transferir informações confirmadas.

ROTA ALTERADA

A rota do avião pode ter sido alterada por seu sistema computadorizado, e não manualmente, segundo autoridades americanas disseram ontem ao "New York Times". De acordo com essas pessoas envolvidas na investigação, não está claro ainda se a rota foi reprogramada antes ou depois da saída da aeronave.

Para os investigadores, a suspeita de mudança via computador de bordo reforça a hipótese de que o sumiço do avião foi uma ação deliberada e põe o foco sobre o comandante e seu copiloto.


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