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Foco

Colombiano usa cachorro como motivo para rejeitar ser embaixador no Brasil

DE SÃO PAULO

A situação de seu cachorro, Orión, foi o motivo apresentado pelo vice-presidente da Colômbia, Angelino Garzón, para não aceitar ser embaixador em Brasília.

A declaração fez com que o país pedisse desculpas ao Brasil e aumentou a briga do vice com o presidente Juan Manuel Santos.

Em fevereiro, Garzón rejeitou a nomeação para Brasília "por motivos pessoais".

Em entrevista à revista "Semana" no último domingo, porém, disse ter desistido porque Orión sofreria com o calor de Brasília. "O cachorro está muito peludo e o clima quente de Brasília poderia prejudicá-lo", afirmou.

A afirmação irritou a chanceler colombiana, María Ángela Holguín, que declarou estar envergonhada e pediu desculpas ao Brasil.

Depois de divulgada a declaração da chanceler, Orión declarou que contou apenas uma "anedota".

A rejeição ao cargo é mais um capítulo da briga política entre Santos e Garzón.

O vice foi escolhido por ser próximo aos sindicatos e representar o interior do país, em contraste com o presidente, que vem da elite de Bogotá, a capital.

O mandatário preteriu Garzón e escolheu o ex-ministro Germán Vargas Lleras como companheiro de chapa para tentar se reeleger.

Após ser preterido, o atual vice disse que poderá se aliar à oposição a Santos e disputar uma prefeitura em 2015, em mais uma dificuldade que o presidente enfrentará para continuar no cargo na eleição marcada para maio.


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