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Venezuela tem mais duas mortes ligadas a protestos

Vítimas são servidor da Prefeitura de Caracas e estudante de San Cristóbal

Total de mortes devido a protestos chega a 31; Maduro diz que EUA serão os prejudicados se decidirem por sanções

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um funcionário da Prefeitura de Caracas e um estudante de San Cristóbal, capital do Estado de Táchira, foram assassinados na noite de anteontem na Venezuela, levando a 31 o total de mortos relacionados a protestos desde 12 de fevereiro.

Francisco Rosendo Marín foi morto em Montalbán, na zona oeste de Caracas, quando desmontava uma barricada erguida por opositores.

"Francisco cumpria seu trabalho de manter a paz quando foi emboscado por terroristas. Nós os encontraremos, mesmo que se escondam sob as pedras", disse Jorge Rodríguez, prefeito chavista de Libertador, um dos municípios que formam a região metropolitana da capital.

Em San Cristóbal, autoridades confirmaram a morte do estudante Anthony Rojas, atingido por um tiro.

Segundo um porta-voz do prefeito Daniel Ceballos, da oposição, o estudante foi morto por motoqueiros armados, que integram grupos conhecidos como "coletivos", que tentavam dispersar uma manifestação na cidade.

Ceballos foi detido ontem pelo serviço de inteligência, acusado de fomentar uma "rebelião civil" e instigar a violência. O prefeito é filiado ao partido Vontade Popular, o mesmo de Leopoldo López, que também está preso.

Ontem, o presidente Nicolás Maduro disse que os EUA serão os maiores prejudicados caso decidam aplicar sanções à Venezuela. Ele afirmou que, se os EUA não comprarem mais o petróleo venezuelano, ele será vendido a outros países.

"Os mais prejudicados, em uma escalada de sanções, serão os EUA, sua sociedade, seus empresários, seu povo", disse o presidente em seu programa semanal de rádio.

A deputada opositora María Corina Machado partiu ontem da Venezuela para falar na Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre os protestos em seu país.

O Panamá cedeu seu assento no órgão para que a deputada faça o seu relato.

A viagem da deputada se dá um dia após o Parlamento, de maioria chavista, pedir à Justiça o fim da sua imunidade parlamentar. Assim, ela poderia ser investigada por envolvimento em protestos.


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