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Satélite chinês dá novas pistas sobre paradeiro de avião
Imagem registra a presença de objetos flutuando no oceano Índico a 120 km da pista dada na última quinta
Premiê australiano diz que há pistas confiáveis e uma esperança cada vez maior de descobrir o que aconteceu com avião
A China divulgou ontem imagens de satélite de objetos encontrados flutuando ao sul do oceano Índico e que podem ser destroços do Boeing-777 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março.
O avião, que viajava rumo a Pequim, desapareceu dos radares uma hora após decolar em Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo. Sinais eletrônicos captados por um radar malasiano mostram que o avião desviou de sua rota e seguiu para o sul.
Segundo o ministro de Defesa da Malásia, Hishammuddin Hussein, um dos objetos detectados pelo satélite chinês tem 22,5 metros de comprimento por 13 metros de largura. Hussein anunciou ainda que Pequim enviou navios para a área e que o governo chinês se pronunciaria em breve sobre as buscas.
A agência de notícias chinesa Xinhua diz que os objetos foram localizados 120 km ao sul do local onde outro registro de supostos destroços do avião foi revelado em imagens de satélite pela Austrália, na última quinta-feira.
BUSCAS SEGUEM
Após os indícios divulgados na quinta, as buscas pelo avião foram direcionadas para o sul do oceano Índico, entre a África e a Oceania.
O premiê australiano, Tony Abbott, expressou otimismo: "Temos agora pistas muito confiáveis e uma esperança cada vez maior de estarmos no caminho certo para descobrir o que aconteceu com o avião".
Questionado sobre detalhes, Abbott se referiu a "uma certa quantidade de pequenos objetos bem próximos uns dos outros dentro da zona de buscas australiana, inclusive, pelo que eu entendo, um pallet de madeira".
A Malásia informou que China, Japão e Reino Unido também vão se juntar aos trabalhos feitos até agora por Austrália, EUA e Nova Zelândia. As buscas, porém, podem ser dificultadas pela chegada de uma tempestade na região da varredura.
