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Juiz condena à morte mais de 500 islamitas no Egito

Eles são partidários do ex-presidente Mursi, deposto após golpe militar em julho passado

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um total de 529 simpatizantes da Irmandade Muçulmana e do ex-presidente Mohammed Mursi foram condenados à pena de morte ontem no Egito por atacar delegacias e edifícios do governo.

Apenas 153 dos condenados estão detidos e os demais são considerados foragidos.

Mais de 1.200 pessoas são processadas por atos de violência registrados em meados de agosto em Minia, 250 km ao sul do Cairo.

Este é o julgamento mais importante desde o início da repressão contra os partidários de Mursi, em julho do ano passado, após a queda do único chefe de Estado eleito democraticamente no país.

Desde o golpe militar de 3 de julho contra Mursi, milhares de seguidores da Irmandade, partido dele, foram detidos e dezenas condenados, mas até agora a pena de morte não havia sido decretada a nenhum deles.

A corte absolveu outros 17 membros e partidários da Irmandade processados na causa, cujo decisão deverá ser confirmada pelo mesmo tribunal em 28 de abril.

Os condenados foram considerados culpados de uma série de ataques a edifícios do governo e a delegacias na província de Minia, em protesto pelo violento despejo policial dos acampamentos dos islamitas no Cairo em agosto.

Um desses ataques teve como alvo a sede policial da cidade de Matai, onde foi assassinado o assistente do delegado, o coronel Mustafa Ragab. Os membros da Irmandade também foram condenados por tentativa de homicídio, de roubo de armas e de incendiar o edifício.

A audiência do julgamento aconteceu entre estritas medidas de segurança. As ruas que dão acesso à sede do tribunal foram bloqueados pela polícia.

Os islamitas mantêm seus protestos contra as autoridades interinas do Egito desde julho passado, quando ocorreu o golpe.


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