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Chanceler rejeita 'lógica da Guerra Fria'

LUCAS VETTORAZZO DO RIO

O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, justificou ontem a atitude do país de se abster na votação de anteontem nas Nações Unidas sobre o referendo que anexou a região da Crimeia à Rússia.

Segundo ele, o processo deve ocorrer na base do diálogo e não em uma "lógica de sanções contra sanções", que ele comparou à ocorrida durante a Guerra Fria.

Figueiredo lembrou que o Brasil fez parte do grupo de 58 países que se abstiveram, como todos os integrantes do Mercosul e dos Brics, à exceção, obviamente, da Rússia, que rejeitou a condenação ao referendo.

"[O Brasil se absteve] por vários motivos. Não podemos voltar à lógica da Guerra Fria. Temos que resolver a situação pelo diálogo", disse Figueiredo, após dar palestra para estudantes de relações internacionais no Rio.

O ministro afirmou que "a Ucrânia é um país amigo" e que o clima de polarização não leva a lugar a nenhum.

Questionado sobre a situação na Venezuela, o ministro afirmou que deve voltar ao país na semana que vem para tentar estabelecer uma plataforma de diálogo entre oposição e governo.

Figueiredo confirmou que Brasil, Colômbia e Equador farão parte de um esforço para reduzir a tensão no país, onde 37 pessoas já morreram em embates entre governo e oposicionistas.


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