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Navio detecta sinal que pode ser de avião

Segundo agência oficial chinesa, ruído é similar ao de caixas-pretas; Boeing está desaparecido desde 8 de março

Frequência é a mesma do sinal geralmente emitido pelo aparelho; não há mais evidências que comprovem o fato

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Um navio chinês que participa das buscas do Boeing 777 desaparecido da Malaysia Airlines detectou um sinal ao sul do oceano Índico, informou ontem a agência oficial da China, a Xinhua.

O sinal detectado tem frequência de 37.5 kHz, que é geralmente o padrão das caixas-pretas, mas não há nenhuma outra evidência de que ele pertença ao avião desaparecido há quase um mês.

Ontem, um avião da Força Aérea chinesa informou ter detectado objetos flutuantes na região das buscas --também nesse caso, não se sabe se relacionados à aeronave.

As autoridades malasianas estimam que o aparelho tenha caído no oceano Índico, próximo à costa oeste da Austrália, depois de ter desviado sua rota completamente. No entanto, até ontem não havia indícios que confirmassem onde ocorreu o acidente.

Entrevistados pela rede de TV CNN, especialistas pediram que não se tire conclusões precipitadas. "[O sinal] pode vir de uma série de equipamentos diferentes", disse o oceanógrafo Simon Boxall. "Nós já vimos erros e exageros nesse caso todo."

As buscas submarinas pela caixa-preta do avião começaram anteontem. Dois navios munidos de tecnologia especial de localização vasculham uma rota de 240 km. A caixa-preta, que estaria no fundo do mar, emite pequenos sinais de dados conhecidos como "pings", que a tecnologia com que as embarcações são equipadas tenta ler.

No entanto, as buscas submarinas começaram cerca de quatro dias antes de os aparelhos pararem de emitir sinais --a bateria da caixa-preta dura apenas 30 dias.

Além dos dois navios, 14 aeronaves e outras nove embarcações participam do esforço, coordenado a partir da cidade de Perth, na Austrália.

O Boeing que fazia o voo MH370 está desaparecido desde 8 de março. Ele viajava de Kuala Lumpur, na Malásia, a Pequim, na China, com 239 pessoas a bordo.

Nesta semana, a polícia malasiana disse que a investigação criminal sobre passageiros e membros da tripulação não deu resultado e eles foram descartados da apuração. Piloto e copiloto do voo continuam a ser investigados.


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