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Equipes detectam novo sinal que pode ser de avião desaparecido

Navio australiano registra ruídos compatíveis com o de caixas-pretas

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Novos sinais acústicos compatíveis com os que são emitidos por caixas-pretas foram detectados por mais um navio que participa da busca do Boeing 777 da Malaysia Airlines, informaram ontem autoridades australianas.

A HMAS Ocean Shield, embarcação australiana equipada com tecnologia náutica norte-americana, detectou ontem dois sinais acústicos isolados ao sul do oceano Índico, dos quais o mais longo foi captado por duas horas.

Segundo Angus Houston, oficial australiano que coordena as buscas, a detecção dos sinais é "encorajadora".

Equipes de busca investigam se trata-se ou não da caixa-preta da aeronave, desaparecida há quase um mês --autoridades australianas afirmaram que podem demorar dias para determinar se os sinais pertencem de fato ao avião desaparecido.

A Ocean Shield se encontra na porção norte da área de busca estabelecida pelas autoridades. O lugar fica a 300 milhas náuticas de onde outro barco, o chinês Haixun 01, captou anteontem sinal compatível com um "ping", como são chamados os dados emitidos por caixas-pretas (com frequência de 37,5kHz).

Aviões e navios de vários países foram enviados ao local para reforçar a operação.

Especialistas, porém, demonstraram dúvidas sobre a capacidade do navio chinês de ter captado os sinais.

Houston afirmou que as equipes não deixarão os locais enquanto não for descartada qualquer ligação do Boeing com os eventos.

No entanto, restam apenas três dias para que o aparelho pare de emitir sinais --a bateria de caixas-pretas dura apenas 30 dias. As buscas submarinas na região começaram na última sexta-feira.

O Boeing 777, que fazia o voo MH 370, decolou de Kuala Lumpur, na Malá- sia, com destino a Pequim, capital da China, na madrugada do dia 8 de março. Ele desapareceu dos radares civis cerca de 40 minutos depois de decolar, com 239 passageiros a bordo.

Desde então, não foram encontrados vestígios confirmados da aeronave, e várias pistas já se provaram falsas.


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