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G7 promete novas sanções à Rússia por crise ucraniana

Em represália à tensão no país, empresas de energia e bancos russos serão alvo de restrições, afirmam os EUA

Na cidade de Slaviansk, líder rebelde que se diz prefeito propõe trocar reféns europeus por milicianos presos

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O G7 anunciou na noite de anteontem que imporá novas sanções contra a Rússia na semana que vem, em represália às tensões crescentes entre o novo governo ucraniano e milicianos aliados de Moscou, no leste do país.

A decisão foi anunciada em comunicado dos sete membros do grupo -Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Japão e Canadá. Segundo o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Ben Rhodes, serão adotadas restrições contra diretores de empresas de energia e de bancos russos.

Para ele, a medida terá forte efeito na economia russa, que já vem sendo afetada pela disputa com a Ucrânia.

Para o grupo, o governo russo "não deu nenhum passo" para implementar o acordo de paz com a Ucrânia, assinado em Genebra no dia 17.

O pacto prevê o desarmamento de grupos extremistas e a desocupação de prédios estatais no leste ucraniano."Em vez disso, a Rússia continuou a elevar a tensão, com escalada de retórica e ameaçadores exercícios militares na fronteira com a Ucrânia", afirma o comunicado.

As sanções são a principal estratégia do presidente americano, Barack Obama, para isolar a Rússia, que é acusada pelo G7 de dar apoio aos milicianos anti-Kiev.

Moscou nega influência na ação dos militantes pró-Rússia e acusa o governo ucraniano de perseguir a região, que possui maioria de origem russa. O Kremlin não reconhece o governo do vizinho, cujos membros foram os responsáveis por derrubar o presidente Viktor Yanukovich, aliado de Moscou, em fevereiro passado.

REFÉNS

Ontem, o rebelde que se diz prefeito de Slaviansk, Viacheslav Pornomariov, disse que aceitaria trocar por milicianos pró-Rússia presos pelo governo ucraniano os sete inspetores da Organização para a Segurança e Cooperação da Europa (OSCE) que foram sequestrados na última sexta-feira.

"Os inspetores eram soldados que entraram no nosso território sem a nossa permissão. Não sabemos o que vamos fazer até determinar quem eles são e que tipo de atividades desempenhavam aqui", disse.

Mais cedo, os milicianos haviam acusado os observadores de serem espiões.


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