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Ilustrada em cima da hora

Morre James Garner, que preferiu a TV

Ator trocou contratos em Hollywood para fazer sucesso em seriados, como "Maverick" e "Arquivo Confidencial"

Tinha 86 anos, iniciou sua carreira em 1956 e atuou em "Grand Prix", "Victor ou Victoria" e "Cowboys do Espaço"

THALES DE MENEZES EDITOR-ASSISTENTE DA "ILUSTRADA"

James Garner, que morreu no sábado (19), poderia ter conquistado mais fama no cinema. Mas, por fidelidade a um amigo produtor, fez da TV seu palco principal.

O americano Garner tinha 86 anos e seu corpo foi encontrado em sua casa, em Los Angeles. A causa da morte não foi divulgada.

Depois de atuar no teatro, contracenando até com Henry Fonda, começou a participar de séries de TV em 1956. O sucesso veio no ano seguinte, quando o produtor Roy Huggins (1914-2002) o escolheu para ser Bret Maverick, um jogador de pôquer na série de faroeste "Maverick", que durou cinco temporadas.

Garner ganhou com esse papel um Globo de Ouro e uma indicação ao Emmy. A série voltaria em 1981-82, rebatizada de "Bret Maverick".

No cinema, dois de seus filmes dos anos 1960 se destacam: "Fugindo do Inferno" (1963), no qual ele e Steve McQueen são prisioneiros na Segunda Guerra, e "Grand Prix" (1966), filme cultuado por quem é fã de Fórmula 1.

Em 1973, o amigo Huggins vinha de outra criação bem-sucedida na TV, "O Fugitivo", e o chamou para mais uma série.

Garner desistiu de uma dezena de convites mais vantajosos em Hollywood para emplacar outro sucesso: "The Rockford Files" (1974-1980), exibida no Brasil com o nome "Arquivo Confidencial".

No papel de um ex-presidiário que se torna detetive particular, Jim Rockford, ele se tornou, mais uma vez, um dos atores de TV favoritos do público americano. A revista "Entertainment Weekly" elegeu Rockford um dos três maiores personagens de séries policiais dos anos 1970, ao lado de Columbo e Kojak.

Garner alternou atuações em cinema e TV. Sua única indicação ao Oscar veio com "O Romance de Murphy" (1985), ao lado de Sally Field.

Mas o grande personagem nos anos 1980 foi em "Victor ou Victoria", apaixonado por Julie Andrews. Como ela faz papel de mulher se passando por homem, Garner faz rir como um machão que pensa ter desejos homossexuais.

Fez também "Cowboys do Espaço" (2000), de Clint Eastwood, e o romântico "Diário de uma Paixão" (2004).

Garner era casado com Lois Fleishman Clarke desde 1956 e deixa uma filha, Gigi, que é produtora de TV.


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