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Conflito dificulta acesso a local de queda de avião

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os combates intensos entre o Exército da Ucrânia e separatistas pró-Rússia desta quarta-feira (30) impediram que inspetores internacionais tivessem acesso ao local da queda do avião da Malaysia Airlines, no leste do país.

A aeronave seguia de Amsterdã para Kuala Lumpur e caiu na região de Donetsk com 298 passageiros. A Ucrânia e países ocidentais acusam separatistas pró-Rússia pela queda, no último dia 17.

Segundo o chefe da missão holandesa, Pieter-Jaap Aalbersberg, eles tentaram ir de Donetsk à região onde estão os destroços, mas voltaram atrás devido a um tiroteio.

"Infelizmente não esperamos que a situação melhore nos próximos dias. O combate é muito intenso e impede que nosso grupo viaje pela região", disse.

Este é o terceiro dia em que a missão tenta chegar ao local do acidente, onde pretende investigar as causas da tragédia e recuperar os corpos de mais de 90 passageiros.

A missão chega ao país no melhor momento para as forças ucranianas desde o início do conflito com os separatistas de Donetsk, em março.

Segundo as autoridades de Kiev, mais de 60 cidades do leste ucraniano que eram dominadas pelos separatistas foram retomadas pelo governo na ofensiva.

O governo ucraniano anunciou que a ofensiva vai continuar e acusou os rebeldes de serem o principal obstáculo para os inspetores.

"Eles acumularam artilharia pesada e minaram os acessos a esse território", disse o porta-voz de Segurança Nacional, Andriy Lysenko.

Os separatistas pró-Rússia acusaram Kiev de impedir o trabalho no local do acidente, já que, devido à ofensiva do Exército, eles foram obrigados a dar atenção à defesa do território conquistado.

Em nota, a Chancelaria russa voltou a acusar os Estados Unidos e a Ucrânia de alimentar a violência na área.


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