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Trégua fracassa, e Israel e Hamas retomam ataques

Volta das hostilidades indica o fracasso das negociações de cessar-fogo

Exército de Israel teria feito ao menos 35 bombardeios em Gaza, deixando dois mortos; Hamas lança foguetes

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Israelenses e palestinos voltaram a trocar ataques nesta terça-feira (19), após oito dias de relativa calma na região, e interromperam as negociações de trégua permanente que ocorriam no Egito.

Segundo o governo israelense, a trégua foi quebrada por foguetes atirados da faixa de Gaza em Israel. Nenhum grupo palestino assumiu responsabilidade.

Em resposta, o Exército israelense fez ataques aéreos e retirou a delegação de negociação que estava no Cairo.

De acordo com autoridades palestinas, ao menos 35 bombardeios foram feitos por aviões israelenses. Um deles acertou uma casa, matando uma criança de dois anos e uma mulher, segundo autoridades de saúde locais.

O Hamas, que não assumiu responsabilidade pelos primeiros ataques, disse que atirou 50 foguetes em Israel após os bombardeios do Estado judaico. Um deles tinha como alvo o aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv.

NEGOCIAÇÕES

A volta das hostilidades marca o fracasso das negociações de cessar-fogo permanente, mediadas pelo Egito.

O governo israelense, que afirma reiteradamente que não conversa sob ataque, não deixou claro se as negociações serão retomadas.

"As conversas do Cairo eram baseadas na premissa acordada de total interrupção nas hostilidades", disse o porta-voz do governo, Mark Regev. "Quando o Hamas quebra o cessar-fogo, também quebra a premissa das negociações", completou.

Já o chefe de negociação da delegação palestina, Azzam al-Ahmed, culpa Israel pelo fracasso das tratativas.

"Israel frustrou os contatos que poderiam ter trazido a paz. Houve uma decisão de Israel de fazer as negociações do Cairo falharem", disse Ahmed, que faz parte do Fatah.

Os mediadores egípcios estavam com dificuldades para resolver as diferenças entre israelenses e palestinos.

O Hamas buscava a retirada --ou ao menos o alívio-- do bloqueio imposto por Israel e Egito à faixa de Gaza.

Já Israel tentava obter garantias de que o Hamas se desarmaria.

Segundo fontes palestinas, no entanto, a negociação não avançou nesta terça-feira.

De acordo com autoridades de saúde da faixa de Gaza, o conflito, iniciado em 8 de julho, já causou 2.019 mortes, sobretudo de civis. Do lado israelense, morreram 64 soldados e três civis.


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