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Líder vê Ucrânia perto de guerra com Rússia

Para presidente Petro Poroshenko, esforços para conter violência de rebeldes está perto de um "ponto sem volta"

Declarações foram feitas após encontro com líderes europeus para definir novas sanções contra Moscou

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, afirmou neste sábado (30) que os esforços para conter a violência de rebeldes separatistas pró-Rússia estão muito perto de um "ponto sem volta" e que isso significaria uma "guerra total" com o vizinho.

"Acho que estamos muito perto de um ponto sem volta. O ponto sem volta é a guerra total, o que já aconteceu no território controlado pelos separatistas", declarou Poroshenko em uma entrevista coletiva na cidade de Bruxelas, após reunião com os líderes da União Europeia (UE) para acertar novas sanções contra o governo de Vladimir Putin.

Poroshenko, no entanto, acrescentou que reuniões nesta segunda-feira (1), entre Kiev, Moscou e UE podem levar a um acordo de cessar-fogo no conflito.

Os chefes de Estado e governo da União Europeia decidiram dar à Rússia uma semana de prazo para que reverta a situação na Ucrânia, sob pena de novas sanções. Até lá, representantes do bloco irão preparar "com urgência" propostas de punições.

O encontro deste sábado ocorreu dias depois de a Otan acusar a Rússia de ter enviado tropas para o leste da Ucrânia, onde separatistas disputam terreno com as autoridades locais.

Segundo a aliança militar ocidental, que é partidária dos ucranianos, pelo menos mil soldados de Moscou ajudaram os rebeldes a abrir um novo espaço de confrontos na cidade de Novoazovsk, na região de Donetsk. As autoridades russas negam.

A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, fez um novo pedido para que a Rússia retire soldados e armamentos do país vizinho.

Enquanto isso, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu uma solução política para o conflito "antes que atinja um ponto sem volta". "Não faz sentido que tenhamos uma nova Guerra Fria", disse.

As discussões para a nova rodada de sanções à Rússia começaram na quarta (27), quando o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou com a chanceler alemã, Angela Merkel, sobre a necessidade de apertar o cerco a Moscou.

Desde a anexação da região autônoma ucraniana da Crimeia, em março, a Rússia é alvo de sanções americanas e europeias, que prejudicam setores estratégicos da economia russa e pessoas próximas ao presidente Vladimir Putin. Em resposta, o Kremlin suspendeu as importações de produtos agrícolas dos EUA e da UE e passou a buscar novos fornecedores na Oceania e na América Latina.


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