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Separatistas ucranianos usam símbolo de conflito nos EUA

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS DE SÃO PAULO

Em uma provocação ao governo dos EUA, os separatistas pró-Rússia têm adotado como símbolo uma bandeira inspirada na que foi utilizada pela Confederação, entidade que reuniu Estados sulistas norte-americanos durante a Guerra de Secessão (1860-65).

A flâmula vem sendo vista com frequência em veículos militares, como tanques e blindados, mas também em casas e estabelecimentos comerciais das regiões do leste do país que se identificam mais com a Rússia do que com a Ucrânia.

Nos EUA, o conflito fratricida do século 19 opôs os Estados do sul, escravocratas e agrários, a Estados mais industrializados do norte, deixando 600 mil mortos.

A antiga bandeira Confederada é considerada ainda hoje um símbolo do racismo nos EUA.

Já no leste da Ucrânia, onde desde abril deste ano estima-se que as vítimas tenham sido 2.600, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, agora propõe aos separatistas que definam o seu modelo de Estado.

Algo romântica na sua concepção, a atual bandeira oficial da Ucrânia, que resgatou um pavilhão bicolor de 1848, tem duas faixas horizontais, uma azul-clara, que alude ao céu límpido, e outra amarelo-ouro, que simboliza o trigo das estepes.

Em 1949, essa bandeira foi substituída, sendo readotada em 1992, depois do ocaso da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) que ocorreu um ano antes.

Os separatistas defendem a substituição do pendão oficial pelo novo, inspirado na bandeira de batalha da "cruz-sulista", onde um x' azul com estrelas brancas se sobrepõe a um fundo vermelho. Para os separatistas, a atual bandeira azul e amarela da Ucrânia teria sido concebida para escamotear a divisão política e racial que, no país, opõe leste e oeste.

A nova "bandeira não oficial" tem sido vista sobretudo nas cidades separatistas de Donetsk e Lugansk.

É o símbolo da autoproclamada República Popular de Donetsk, que no entanto não é reconhecida internacionalmente.


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