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Passageiro de avião derrubado usava máscara, afirma holandês

Ministro se arrependeu de frase sobre queda na Ucrânia

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O ministro das Relações Exteriores da Holanda, Frans Timmermans, disse na quarta-feira (8) que um dos 298 passageiros do avião da Malaysia Airlines que foi derrubado na Ucrânia em julho usava máscara de oxigênio.

A declaração provocou indignação entre os familiares das vítimas e consternação entre a equipe que investiga a queda do Boeing-777, que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, capital da Malásia.

No primeiro laudo, divulgado em 9 de setembro, as autoridades holandesas haviam afirmado que a aeronave foi atingida por um objeto externo, comparável a um míssil.

Na época, os investigadores disseram que o impacto provocou a morte imediata dos passageiros e que eles não teriam tido tempo de reagir antes da queda.

Em entrevista à TV holandesa, Timmermans disse que a cabeça de um dos passageiros mortos tinha uma máscara cobrindo o nariz e a boca.

"Eles não viram o míssil vindo, mas você sabe que uma pessoa foi encontrada com uma máscara em sua boca? Então ele teve tempo de fazer isso", afirmou.

Os familiares das vítimas reagiram com revolta à entrevista. "Eles ficaram chocados e pensando que outras informações não foram reveladas", disse o advogado de defesa, Veeru Mewa.

Nesta quinta (9), a Promotoria holandesa confirmou a informação, mas disse que a máscara não estava no rosto do passageiro, mas pendurada no pescoço.

ARREPENDIDO

Diante da reprercussão negativa, Timmermans pediu desculpas às famílias e afirmou ter se arrependido de ter feito a declaração. "Eu não deveria ter falado isso. A última coisa que quero é aumentar seu sofrimento."

Para analistas, a posição da máscara pode, sim, ser um indício, mas fazem ressalvas.

Eles lembram que o local da queda não foi preservado pelos separatistas.


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