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Cidade é tomada por brasileiros frustrados

DE NOVA YORK

Sem poder fazer compras, com as principais lojas fechadas, a impressão é que o número de brasileiros nas imediações da Times Square era maior que o normal.

"Não conseguimos fazer nem uma comprinha na Apple", lamentou a funcionária pública brasiliense Emília Silva, que foi para a loja no domingo à tarde. Na mesma hora, os funcionários já estavam sendo dispensados em razão do fechamento do metrô.

"Viemos para celebrar o aniversário da Emília, para fazer compras e ver peças na Broadway e não conseguimos fazer nada", diz outra amiga, Claudia Figueiredo.

Com as amigas Thais de Aquino e Ana Claudia Rocha, as quatro brasilienses deixaram os maridos no Brasil e vieram passar uma semana em Nova York.

"Ficamos o dia inteiro ontem no hotel, desde domingo à noite comendo macarrão e salsicha", diz Rocha. "Só lojas de comerciantes chineses ficaram abertas e as poucas camareiras no hotel eram chinesas também."

Ela comemorava ter achado uma única farmácia aberta, "senão ficaríamos sem xampu e aspirina também".

A agente de turismo carioca Vania Pimentel trouxe os filhos para visitar a cidade pela segunda vez. Ficaram boa parte do tempo no hotel.

"Estamos no 35º andar, então deu para tirar fotos do andaime pendurado que rachou naquele prédio e das ondas fortes no rio Hudson."

"Ainda estamos assustados, sem saber se nosso voo no fim de semana será adiado ou não, mas pelo menos estamos seguros."

Como os outros turistas, os três não se animaram a ir para o sul da ilha. "Ouvimos que está alagado e sem luz, melhor ficar ao redor de Times Square".

O consultor financeiro Francisco Holanda, de Fortaleza, até sabia do furacão, mas não contou à mulher, nem à filha, para "não assustá-las". Os três iriam ver o espetáculo "O Rei Leão" na Broadway, cancelado por conta do furacão.

Enquanto a filha, a dentista Liana Holanda, reclamava de não poder fazer compras, o pai brincava. "As duas não conseguem comprar nada, nunca gastei tão pouco em Nova York." (RJL)


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