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Análise

Republicano tem um dia ruim ao tentar parecer 'presidencial'

PATRÍCIA CAMPOS MELLO ENVIADA ESPECIAL AOS EUA

O candidato republicano Mitt Romney deu duas bolas fora ontem, no dia crítico de reação ao furacão Sandy.

Primeiro, ele "disfarçou" um comício pré-agendado em Ohio de "evento de ajuda às vítimas do furacão". Mas não colou.

Apesar de ele ter pedido doações para as vítimas, o pseudoevento de ajuda basicamente foi uma enorme promoção da vida de Romney, com direito a vídeos laudatórios e convites para o "comício da vitória". Fez o candidato parecer "politiqueiro" em meio à desgraça alheia.

Ele ignorou as perguntas de repórteres sobre seus comentários de 2011, quando sugeriu que a Fema, a agência de administração de catástrofes, deve ser eliminada.

Para completar, seu colega republicano, Chris Christie, governador de Nova Jersey, repudiou qualquer sugestão de Romney fazer uma visita ao Estado.

"Não tenho a menor ideia [se Romney vem ou não] e não estou nem um pouco interessado. Nova Jersey é muito maior do que política de eleição", disse Christie.

Ou seja, não foi um bom dia para as pretensões de Romney de passar uma imagem presidencial.

Mas imagem, nas eleições, é muito, mas não é tudo.

Uma pesquisa da Pew Research divulgada ontem mostra o presidente Barack Obama e Romney empatados com 47% das intenções de voto, mas o republicano está à frente do democrata quando se trata de eleitores mais propensos a votar.

Ou seja, os republicanos estão mais entusiasmados e podem comparecer às urnas em maiores números.

Uma vez que o Sandy afetou Connecticut, Delaware, Nova Jersey, Nova York e Pensilvânia -Estados em que o presidente leva vantagem- e pode dificultar a chegada dos eleitoras às urnas, a notícia é preocupante para ele.


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