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Tea Party perde força na Câmara e elege senador

DE SÃO PAULO

Quatro anos após o "boom" do movimento Tea Party, puxado pela então candidata a vice na chapa de John McCain, Sarah Palin, os ultraconservadores republicanos viram sua bancada recuar na Câmara nestas eleições.

A partir de 2013, o Tea Party contará apenas com 49 dos 60 assentos que tem hoje na Câmara dos Representantes. Com isso, os ultraconservadores perdem força entre a maioria republicana na Casa: antes compunham um quarto da oposição, agora serão um quinto.

No Senado, no entanto, o Tea Party conseguiu eleger o filho de cubanos Ted Cruz, pelo Texas, e passou de quatro para cinco representantes na Casa. Cruz é o novo "queridinho" do movimento, muitas vezes comparado a Marco Rubio, senador pela Flória e estrela do partido.

O impacto na representatividade na Câmara, no entanto, não é resultado de mau desempenho nas urnas. Dos 52 deputados que tentaram a reeleição, apenas dois foram derrotados.

Um terceiro, Allen West, candidato pela Flórida, perdeu por cerca de 2.500 votos para o democrata Patrick Murphy, mas pediu, na tarde de ontem, a recontagem dos votos.

Entre as perdas mais simbólicas, está a de Joe Walsh, de Illinois. Importante nome do Tea Party, Walsh foi um dos republicanos a fazer declarações polêmicas sobre aborto durante a campanha.

O ex-representante pelo Missouri Todd Akin, que declarou que o corpo da mulher "bloqueia" a gravidez de um "verdadeiro estupro", também perdeu a eleição para o Senado. O mesmo ocorreu com Richard Mourdock, de Indiana, que havia defendido que a gravidez pós-estupro é uma "vontade de Deus".


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