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Grécia aprova corte de 10 bilhões de euros em seu Orçamento

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

O Parlamento grego aprovou ontem à noite o Orçamento do país para 2013, com novos cortes de gastos e aumentos de impostos. A coalizão governamental, que contava com 168 dos 300 votos totais, dependia da decisão para receber nova parcela de ajuda.

O governo insiste em que os novos cortes -estimados em € 9,5 bilhões, principalmente em salários e aposentadorias- vão acabar com as especulações sobre a saída da Grécia do euro.

Junto de outro pacote de austeridade aprovado na quarta, eles devem garantir que Atenas receba de credores e financiadores internacionais os recursos, estimados em € 31,5 bilhões, para evitar a iminente insolvência.

A receita, porém, não é unânime. Castigada há mais de cinco anos por uma crise que já deixa cicatrizes como o desemprego de 24% (estimativa do FMI para 2012), boa parte da população grega -cerca de 10 milhões de pessoas- teme que novos cortes apenas piorem a situação.

Protesto convocado pela oposição reuniu ontem 15 mil pessoas, segundo a polícia.

Dentro do governo, também proliferam dúvidas sobre a eficácia das medidas. A penúltima aprovação, na quarta, passou por pouco após um dos partidos da coalizão, a Esquerda Democrática, se abster de votar. Por isso, a votação era vista como um teste de confiança para o premiê Antonis Samaras.

SACRIFÍCIOS

Ministros de finanças da zona do euro se reúnem hoje em Bruxelas em conversa que deve ser pautada pela Grécia.

O Fundo Monetário Internacional e a União Europeia condicionam a renegociação da dívida e a liberação de empréstimos, ambos em mais de € 30 bilhões, às novas medidas de austeridade.

O Orçamento prevê queda de 4,5% no PIB grego em 2013, a sexta seguida. O deficit fiscal do país deve ficar em 5,2% do PIB, abaixo dos 6,6% previstos. A dívida pública, porém, ainda está em 175% do PIB, ou € 346 bilhões. Espera-se que o país a reduza para 120%, como exigem a UE e o FMI, apenas em 2020.

Formado após tumultuadas eleições em junho, o governo tenta conciliar demandas externas com a pressão popular contra os cortes e o sacrifício que eles impõem.


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