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Europa dá mais 2 anos para Grécia cortar deficit

Com decisão, Atenas vai precisar de mais € 32 bi

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Os ministros de finanças da zona do euro decidiram ontem dar mais dois anos à Grécia para que o país faça os ajustes necessários para reduzir seu deficit.

Com a extensão do prazo, no entanto, a Grécia precisará de uma ajuda adicional de € 32,6 bilhões até 2016, segundo um relatório da troica de credores -Comissão Europeia, FMI (Fundo Monetário Internacional) e BCE (Banco Central Europeu).

De acordo com o grupo, a Grécia conseguiu "avanços substanciais" na questão fiscal, mas é preciso prorrogar o prazo de 2014 para 2016 para que o país alcance um superavit primário de 4,5%.

"A prorrogação por dois anos do período de ajuste vai mitigar o impacto sobre a economia, enquanto garante uma posição fiscal sustentável", diz o relatório da troica, segundo o "Financial Times".

A conta considera € 15 bilhões adicionais para fechar o ano fiscal de 2014 e mais € 17,6 bilhões para os anos de 2015 e 2016. O documento ainda prevê a necessidade de Atenas fazer cortes adicionais da ordem de € 4 bilhões nestes dois últimos anos.

Alguns países, contudo, já se opõem à ideia de contribuir com mais para a recuperação grega. "Não consigo imaginar que os ministros dos outros países queiram recorrer aos seus contribuintes", disse a ministra de Finanças da Áustria, Maria Fekter, durante a reunião ontem em Bruxelas. "Temos que ser mais criativos."

Os ministros da zona do euro ainda adiaram, mais uma vez, a decisão sobre a liberação da segunda parcela, de € 31,5 bilhões, do empréstimo à Grécia, mesmo com o país aprovando as medidas de austeridade adicionais e o Orçamento mais severo, conforme o combinado.

A justificativa é que o relatório dos credores internacionais sobre a economia local ainda não está pronto, em razão de impasse entre o FMI e a União Europeia.

O presidente do Eurogrupo (conselho dos ministros), Jean-Claude Juncker, disse que a decisão deve ser tomada numa reunião extraordinária, no próximo dia 20.

Juncker e a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, elogiaram os cortes feitos por Atenas. "A Grécia tem feito o seu trabalho e mostrado uma determinação real, então, agora, os credores devem fazer o mesmo", disse Lagarde.


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