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Previsão de entidade para o Brasil é otimista

DE SÃO PAULO

A OCDE projeta que o Brasil vá crescer 4% no ano que vem e 4,1% em 2014, porque foi um dos países menos afetados pela queda nas exportações para a União Europeia.

Mas analistas brasileiros consideram a previsão de crescimento do PIB excessivamente otimista.

"Nós trabalhamos com uma estimativa de crescimento de 3,6% em 2013 e 3,4% em 2014, que pode ser reduzida", diz Sílvio Campos Neto, economista da Tendências Consultoria Integrada.

As estimativas de mercado para o crescimento do PIB em 2013, compiladas pelo Banco Central no relatório Focus, vêm caindo e chegaram a 3,94% na semana passada.

Segundo a OCDE, no primeiro semestre de 2012, o volume importado pela UE do Brasil foi 3% inferior ao mesmo período no ano anterior (diante de queda de 14% na África do Sul e 6% na China).

A redução nas vendas para a UE causou um recuo de 0,75 ponto percentual no crescimento da África do Sul -a mais afetada entre os emergentes-, 0,25 ponto percentual na China e apenas 0,1 ponto percentual no Brasil.

"No Brasil, o período de crescimento fraco parece ter acabado", diz o economista-chefe da OCDE, Pier Carlo Padoan, no relatório. "A forte política monetária e o estímulo fiscal estão elevando o crescimento."

Na estimativa da OCDE, o Brasil deve fechar com crescimento de 1,5% neste ano.

O país fica atrás de outras nações da América Latina -o Chile cresce 5,2% neste ano, 4,6% em 2013 e 5,4% em 2014. Já o México cresce 3,8% neste ano, mas cai para 3,3% em 2013 e 3,6% em 2014.

"Ao lado do Peru, são países que escolheram outro caminho de política econômica, menos intervencionista, e têm perspectivas melhores do que o Brasil", diz Campos.

"O Brasil deve acelerar na medida em que a economia mundial, o real desvalorizado e as recentes medidas para baixar custos beneficiem investimentos e exportações", diz a OCDE.

"Mas aceleraria mais com outras medidas para reduzir carga tributária, custos trabalhistas e melhorar a infraestrutura; e as medidas protecionistas adotadas podem reduzir a produtividade." (PCM)


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