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População festeja com realismo em Ramallah

MARCELO NINIO ENVIADO ESPECIAL A RAMALLAH

Um sentimento de orgulho, mas com os pés no chão. Foi nesse espírito que palestinos celebraram a votação na ONU que elevou o status da Palestina para Estado observador. Apesar do feriado concedido a estudantes e funcionários públicos, Ramallah viveu um dia quase normal, à espera da sessão histórica na ONU.

Nada parecido com a euforia de 2011, quando uma multidão acompanhou o pedido para que a Palestina se tornasse membro pleno da ONU, que fracassou.

"Sei que, na prática, nada mudará no dia seguinte, mas é importante ter o reconhecimento de que a Palestina é um país, não um grupo de terroristas", disse o técnico em tecnologia da informação Eymad Othman, 27.

Um telão foi montado no centro de Ramallah e muita gente apareceu, com bandeiras e crianças vestidas com as cores palestinas. Num esforço para mostrar unidade, representantes do Hamas e Jihad Islâmico discursaram em apoio ao pleito de Abbas.

Moradores de Gaza contaram à Folha que houve manifestações de partidários do Fatah, num desfile de bandeiras raramente permitido pelo Hamas.

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, disse que o país "tem a mão estendida à paz", mas que ela só virá por meio de negociações. "A decisão não promoverá o estabelecimento de um Estado palestino, só o afastará."


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