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Para sociólogo, lei é 'avanço' no país

DE BUENOS AIRES

"A imprensa estrangeira não está entendendo nada. Comparam a aplicação da Lei de Mídia às ações de Hugo Chávez e Rafael Correa, mas trata-se de uma lei democrática. É errado interpretá-la apenas como lei anti-Clarín."

A opinião é de Martín Becerra, sociólogo e professor de ciência da informação da Universidade de Buenos Aires.

Para Becerra, a Lei de Mídia, aprovada em 2009, respeita a liberdade de expressão e é moderada. "Há muitos pontos da lei que são aplicados em muitos países. A exigência de produção nacional, a limitação da participação do capital estrangeiro, o limite das licenças não são medidas autoritárias."

O intelectual afirma também que a lei é "um avanço" para a Argentina e poderia ser um modelo para outros países da América Latina.

Becerra criticou a visão da SIP (Sociedade Interamericana de Imprensa), que contaminaria o noticiário nacional com uma posição negativa e politizada sobre a legislação.

O estudioso, porém, admite que há pontos da lei argentina que estão em vigor, mas não são cumpridos. Um exemplo é o que diz que os meios estatais não podem defender linhas de governo.

A TV pública argentina possui mais de um programa de defesa do kirchnerismo. Um deles é o "6, 7, 8", de debate sobre a cobertura da mídia.

"Há excessos, mas não é culpa da lei, e sim consequência da má aplicação dela."


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