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Líder da Itália critica quem "não quer ficar" na Europa

Mario Monti reagiu à proposta do premiê britânico de discutir permanência no bloco

Primeiro-ministro italiano, contudo, vê necessidade de dar prioridade ao crescimento econômico

MARIA CRISTINA FRIAS ENVIADA ESPECIAL A DAVOS

A proposta de plebiscito de David Cameron, a política monetária e a guerra cambial foram os temas que mais chamaram atenção no Fórum Econômico Mundial, que efetivamente começou ontem em Davos, na Suíça.

Aqui e ali ouviram-se comentários de apoio e contrários à ideia do britânico, mas a manifestação mais forte veio do primeiro-ministro italiano, Mario Monti.

"Queremos desesperadamente que fiquem na União Europeia europeus que queiram nela permanecer. Não precisamos de europeus que não queiram ficar", disse Monti, que foi em seguida interrompido por aplausos.

O premiê italiano disse que concordava com Cameron no ponto em que "prosperidade e crescimento têm de ser prioridades número um", mas que estava confiante.

"Tenho confiança que, se houver um referendo no Reino Unido, os britânicos votarão por ficar."

Após Monti, subiu ao principal palco do Fórum Christine Lagarde, diretora do FMI.

Ela alfinetou de leve, ao afirmar que a Europa passa por um processo histórico de integração -o Reino Unido incluído.

BRASIL

A presidente Dilma Rousseff se reunirá hoje, no Palácio do Planalto, com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, e do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, num encontro cujo desfecho mais provável será a formalização de parcerias entre o bloco e o governo na área de ciência e tecnologia.

O programa Ciência sem Fronteiras, considerado pela própria presidente uma "obsessão" em seu mandato, será a vitrine do governo durante a reunião. A intenção é conseguir apoio institucional da União Europeia na concessão de bolsas de estudos a alunos brasileiros.

Hoje, o Ministério da Educação firma parcerias com países europeus individualmente. Dos quase 18 mil bolsistas do programa, 11 mil estudam em instituições europeias, diz o governo.

A pauta de discussões entre Brasil e União Europeia é extensa: abordará a gestão de conflitos no Oriente Médio, a coordenação do G20 (grupo dos 20 países mais ricos) e desembocará no impasse de mais de uma década sobre o tratado de comércio entre Mercosul e o bloco europeu.


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