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Detratores comparam união gay a zoofilia

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM PARIS

Na França, o debate sobre o casamento gay dura meses, e argumentos favoráveis e contrários ao projeto de lei se multiplicam a cada dia.

Uma das primeiras críticas violentas veio do arcebispo de Lyon, Philippe Barbarin, em 2012: "Depois vão querer formar casais com três ou quatro pessoas; quem sabe um dia o incesto deixe de ser proibido. Seria um colapso da sociedade", disse o cardeal, acusado de extremismo.

Vários detratores do projeto de lei fizeram comparações semelhantes, relacionando o casamento homossexual a poligamia, zoofilia ou incesto. Mas a maior parte dos anticasamento gay tem um discurso mais ponderado.

Na manifestação de 13 de janeiro contra o projeto do governo, liam-se em vários cartazes da entidade que a organizou, a Manif para Todos, dizeres como "todos nascidos de um pai e uma mãe".

O estudante Antony Rebeccai, que participou do ato, disse não ser homofóbico e apenas defender o direito das crianças: "Para uma criança ter um desenvolvimento psicológico normal, ela precisa ser criada em uma família com um pai e uma mãe".

Stéphane Corbin, da Federação Francesa LGBT, contesta: "Os manifestantes anticasamento gay não são a França de hoje. O país não é mais exclusivamente branco, loiro, com um pai e uma mãe e católico. Claro, isso também é a França, mas há outros modelos de família".


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