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EUA apertam cerco ao Irã na exportação de petróleo

Objetivo do governo americano é obrigar Teerã a desistir de seu programa nuclear

SAMY ADGHIRNI DE TEERÃ

Uma nova rodada de sanções americanas contra o Irã entrou em vigor ontem para impedir que Teerã exporte petróleo.

A iniciativa é parte de uma onda de punições extremas adotadas por EUA e União Europeia (UE) desde 2011 para pressionar o governo iraniano a suspender seu programa nuclear, suspeito de ter fins militares, o que Teerã nega.

A partir de agora, qualquer país que quiser continuar comprando petróleo iraniano deverá fazê-lo sob condições impostas pela Casa Branca para não ser banido de fechar negócios nos EUA.

Essas condições determinam que pagamentos ao Irã só poderão ser feitos na moeda do comprador. A Índia, por exemplo, passará a depositar apenas rupias, em vez de dólares, numa conta bancária em território indiano. O dinheiro obtido com a venda de petróleo não poderá ser enviado ao Irã.

Apesar do cerco ocidental, o presidente Mahmoud Ahmadinejad ofereceu ontem ajuda financeira ao empobrecido Egito sob forma de crédito. A oferta foi feita durante a primeira visita de um dirigente iraniano ao país árabe em três décadas. Não está claro se o novo governo egípcio aceitou.

"O Irã ainda está longe do colapso, mas a situação vem piorando muito", afirmou à Folha um analista iraniano. "Se continuar assim, o país entrará num declínio semelhante ao do Iraque de Saddam Hussein, que era rico, mas acabou devastado pelas sanções."

ALIADO

A Justiça do Irã libertou ontem o ex-procurador-geral de Teerã Said Mortazavi, aliado de Ahmadinejad. Ele havia sido preso na terça em meio ao acirramento das rixas na cúpula do regime a cinco meses da eleição presidencial.


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