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China proíbe propagandas de luxo em rádios e canais de TV

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Emissoras de rádio e televisão chinesas estão, a partir de agora, proibidas de exibir propagandas de artigos de luxo no país.

Segundo o governo, a medida visa combater "a ostentação, o desperdício e a corrupção". Os itens proibidos são produtos "muito caros", como relógios, selos raros e moedas de ouro.

Para o órgão que controla a comunicação no país, essas propagandas contribuem para uma ética social perversa.

"Como importantes redutos culturais e ideológicos, os canais de rádio e televisão devem exercer plenamente o seu papel de educar as pessoas, mostrando as boas tradições chinesas e estilos de vida civilizados", disse um porta-voz do governo.

Nos últimos anos, a crescente abertura da economia permitiu o acesso a produtos de luxo para uma seleta parcela da população. A procura cada vez maior fez com que marcas de grife passassem a apostar no público chinês dentro e fora do país -as chinesas são clientes cobiçadas, por exemplo, em lojas caras de centros como Paris e Milão.

O regime afirma que as restrições são parte da luta contra a corrupção, mas são anunciadas em meio ao aumento da insatisfação interna pelo enriquecimento repentino dos dirigentes políticos.

A decisão entrou em vigor um dia depois de a China apresentar reformas tributárias para fazer com que ricos e empresas estatais em melhores condições financeiras paguem mais, buscando reduzir a desigualdade entre a elite urbana e a camada mais pobre da área rural.

Um levantamento divulgado em outubro passado pela Pesquisa Financeira Domiciliar da China mostrou que 10% dos domicílios chineses mais ricos concentram 57% da renda e 85% de toda a riqueza do país.


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