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Evo Morales nacionaliza aeroportos na Bolívia

É a sexta expropriação de uma empresa espanhola em um ano

Presidente justificou a intervenção alegando que a companhia não fazia investimentos suficientes no negócio

DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

A Bolívia nacionalizou ontem a operação dos três principais aeroportos do país, que estavam sob controle de uma subsidiária da empresa espanhola Abertis.

É a sexta companhia do país ibérico a ser expropriada pelo governo em um ano.

O presidente Evo Morales disse que a Sabsa (Serviços de Aeroportos Bolivianos S/A), controlada pela Abertis, não cumpriu o programa de investimentos estipulados no contrato de concessão.

A empresa administra desde 2004 os aeroportos de La Paz, Santa Cruz de La Sierra e Cochabamba.

Morales prometeu à empresa uma indenização pela expropriação, cujo valor será definido em negociações que começarão em seis meses.

Além da crítica à falta de investimento, o mandatário criticou o valor dos salários de seus executivos e disse que tomou a decisão após tentar acordo, que não conseguiu, com a concessionária.

A Abertis assumiu o controle da Sabsa há sete anos, em um consórcio com a Aeroportos Espanhóis e Navegação Aérea (Aena).

Antes, a Sabsa era controlada pelo grupo americano Airport Group International e pela britânica TBI. A Sabsa afirma que investiu US$ 33,6 milhões nos terminais e entregou US$ 73 milhões ao Estado pelo direito de explorar os aeroportos.

A empresa chegou a oferecer novos investimentos no valor de US$ 36 milhões nos próximos nove anos, mas La Paz queria US$ 56 milhões.

Evo Morales disse que a expropriação foi planejada e que esperou o melhor momento nas relações diplomáticas para que fosse feita.

A partir de agosto, o terminal será controlado pelo Ministério de Obras Públicas.

Há dois meses, quatro filiais da elétrica Iberdrola também passaram para as mãos do governo.


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