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Cerimônia de amanhã marca início de ciclo decisivo no país

SOLEDAD ÁLVAREZ DA EFE, EM HAVANA

Raúl Castro, 81, conclui amanhã seu primeiro mandato no comando de Cuba com uma reforma econômica em marcha. Ela é considerada transição para um modelo misto, mas também criticada por sua lentidão e pela falta de soluções para problemas essenciais do país.

Com limitações, a iniciativa privada deixou de ser anátema: os cubanos podem fazer pequenos negócios, comprar e vender casas e carros, pedir empréstimos bancários e até viajar para o exterior, se tiverem passaporte e visto.

São alguns frutos da atualização do modelo cubano, que, sem renunciar ao socialismo, procura reviver o país.

Mas as questões fundamentais não mudaram: Cuba continua em crise, com dupla moeda, baixa produtividade das empresas e o problema do envelhecimento da população. Além disso, Raúl manteve a repressão política, ainda que sob "novo formato", de detenções de curta duração.

O início da nova legislatura é visto como contagem regressiva e ciclo decisivo, dada a idade avançada da liderança histórica. Será o último mandato de Raúl se ele cumprir a promessa de limitar a dez anos o exercício do cargo.

Enquanto isso, Fidel Castro, 86, continua aposentado, com aparições públicas cada vez mais esporádicas e muito ocupado com seu aliado venezuelano, Hugo Chávez -cuja doença deixa Cuba num cenário de grande incerteza.

Tradução de ROGÉRIO ORTEGA


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