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New York Times

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Para autor, em Lima não há tédio

Por EMILY BRENNAN

"É uma cidade com congestionamentos, índices de criminalidade alarmantes e céu cinzento durante oito meses por ano", diz Daniel Alarcón, autor de "Rádio Cidade Perdida", que vive nos EUA, a respeito de Lima, no Peru, sua cidade natal. "Mas o cenário musical é incrível. A comida é ótima. Você nunca fica entediado."

Qual é o primeiro lugar que você visita ao chegar lá?
A feira de livros na avenida Abancay, conhecida como Amazonas. Ela é considerada a maior feira informal de livros da América Latina, com mais ou menos 200 barracas que vendem livros antigos, de segunda mão e cópias pirateadas do que você quiser, de García Márquez a Paulo Coelho. Por um lado, pirataria é pirataria e não é uma coisa boa, mas, por outro, esses livros pirateados atendem uma necessidade. Um livro pode custar 50 soles (R$ 40), mais ou menos o que se gasta em ônibus em duas semanas. As cópias pirateadas são muito mais baratas.

E à noite, aonde gosta de ir?
Ao La Noche, em Barranco, que é, em parte, um espaço de música e, em parte, um centro cultural. A casa promove um concurso literário chamado Lucha Libro, um trocadilho com a luta livre mexicana. Dois escritores recebem alguns dados e escrevem histórias ao vivo, que são projetadas em telões para o público.

Você tem lugares favoritos para caminhar na cidade?
Gosto de andar pelas ruas de Jesús María e Pueblo Livre. Os casarões coloniais espanhóis são pintados em cores vivas e têm dois andares, com sacadas de madeira em desenhos complexos. Também adoro a região em volta do Centro Cultural de España, que é um grande casarão colonial reformado.


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