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Opinião

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Painel do Leitor

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Popularidade de Dilma

Segundo manchete da Folha, a aprovação da presidente Dilma despencou de 57% a 30% em três semanas ("Primeira Página", ontem). Esse murmúrio, eco dos estrondos das ruas, vale por mil manifestações. É a espinha dorsal do dialeto dos políticos.

CARLOS ALBERTO BELLOZI (Belo Horizonte, MG)

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A manchete da Folha de sábado comprova como a população é volúvel. Bastou uma onda de protestos para a popularidade da presidente cair abruptamente. Será que, neste mês, o governo piorou tanto que justificasse a queda de 27 pontos percentuais ou a gestão Dilma sempre foi ruim ou péssima e ninguém se apercebeu disso?

ABDIAS FERREIRA FILHO (São Paulo, SP)

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Compreendo perfeitamente a necessidade imediata do Datafolha de realizar uma pesquisa de opinião sobre a popularidade e a aceitação do governo Dilma. Mas, na minha opinião, fazer uma enquete no calor dos últimos acontecimentos é o equivalente à seleção brasileira perder de 3 a 0 para o Taiti e, na saída do jogo, perguntar aos torcedores o que eles acham do Felipão.

LEONILSON SUPPI (São Paulo, SP)

Reforma política

Qual a credibilidade dos políticos que estão no poder para levar avante a reforma política? Não seria melhor que eles se limitassem a tomar as medidas necessárias para atender ao apelo inicial das ruas, ou seja, mais hospitais, federalizarão do ensino, transporte de massa, segurança e saneamento básico? Cumprida a meta, aí, sim, estariam aptos a promover a reforma política que atestaria nossa maioridade como povo, abrindo o caminho da nossa redenção. Fora isso, a emenda tem imensas chances de sair pior que o soneto. Devemos nos lembrar ainda que a pressa é inimiga da perfeição.

EDUARDO DIAS (Cabo Frio, RJ)

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Aproveitemos a reforma política e incluamos nela mudanças no Congresso e nos Legislativos estaduais e municipais. Para que tantos senadores, deputados, vereadores e o absurdo número de assessores de cada um, sem falar nos gastos desnecessários que as casas legislativas fazem sem nenhuma cerimônia? Chega de regalias, protesto neles!

KUNIO YONEDA (São Paulo, SP)

Corrupção

Se eu fosse da família do deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), iria protestar na frente do Congresso Nacional, nas próximas manifestações, com a seguinte faixa: "E os outros, por que não estão presos?". Faltam cadeias ou vergonha na cara desses políticos, ao colocarem nas penitenciárias muitos de seus pares corruptos e ladrões instalados na capital federal?

WALTER LEMOS FILHO (Florianópolis, SC)

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Ao rejeitar a corrupção como crime hediondo, Alberto Zacharias Toron ("Um novo rótulo", Tendências/Debates, ontem) citou o subprocurador-geral da República, Eugênio Aragão, ao lembrar que "crime hediondo é um crime que afeta um número enorme de vítimas". Então pergunto o seguinte: a prática da corrupção não afeta o futuro de gerações inteiras, ao desviar recursos da educação e da saúde, entre outras áreas?

GERVASIO HENRIQUE BECHARA (Jaboticabal, SP)

Violência

Querem saber a que ponto chegamos no Brasil? Ao de um menino de cinco anos implorar para não ser morto e, ainda assim, levar um tiro na cabeça ("Ladrão mata menino de 5 anos que implorava para não morrer", "Cotidiano", ontem). Se o Código Penal não for endurecido com urgência máxima, nos tornaremos, em breve, um país de bárbaros.

MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)

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Estamos assistindo a um genocídio no Brasil com o nome de latrocínio, com bandidos que têm prazer ao matar. O caso do garoto boliviano comoveu o Brasil, mas, na verdade, crimes assim vão continuar acontecendo livremente e aumentando desenfreadamente enquanto as autoridades continuarem engessadas, e as leis, absurdas.

ROBERTO MOREIRA DA SILVA (São Paulo, SP)

Cartórios

Sobre o editorial "Modernizar os cartórios" ("Opinião", 24/6) e na condição de representante de mais de 1.500 cartórios de Registros Públicos do Brasil, quero esclarecer alguns pontos:

1) O serviço de provimento de ofícios exige concurso público desde 1885. Não foi a falta de legislação o que permitiu cartórios vagos, ocupados, por tanto tempo, por interinos. Foi falta de ação política e de fiscalização;

2) Registrador público não é um "cargo", é delegação de serviço público;

3) Não se escolhe o cartório que fará o registro, da mesma forma que não se escolhe o juiz que julgará pleito ou o agente fiscal que fiscalizará o Imposto de Renda. Os resultados negativos esperáveis da concorrência superam os benefícios e militam contra a segurança do sistema.

RICARDO COELHO, presidente do Instituto do Registro Imobiliário do Brasil (São Paulo, SP)

PEC 37

A Associação Paulista do Ministério Público manifesta seu agradecimento à sociedade pelo apoio na luta contra a PEC 37. A proposta pretendia retirar do Ministério Público e de outras instituições o poder de fazer investigações criminais.

Por fim, agradecemos também aos deputados federais pela sensibilidade de votarem contra a emenda. E aguardamos a derrubada da PEC Estadual da Impunidade (PEC 01/13), em São Paulo.

FELIPE LOCKE CAVALCANTI, presidente da Associação Paulista do Ministério Público (São Paulo, SP)

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