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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Visita do papa
Clóvis Rossi é o jornalista que mais respeito na Folha. Por isso, estranhei o artigo no qual ele acusa o papa Francisco de emitir "sinais muito simpáticos", mas "ainda falta dar substância ao seu papado"("O papa, sinais e substância", "Mundo", ontem).
Mas que tanto "substancialismo" é esse, mestre? Acontece que Francisco não fica só na pregação. Ao lado das palavras, ele dá o exemplo. Esqueceu-se Clóvis de que "o meio é a mensagem"? O meio usado por Francisco, o exemplo, é sua mensagem e sua melhor substância. No campo da palavra, o papa também já deu sinais positivos. Em suas falas, ele condenou a atual cultura consumista, que sobrepõe recursos materiais a Deus, e criticou a legalização das drogas como falsa solução da dependência química.
Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)

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O texto "Francisco aceita diálogo, mas reafirma ortodoxia" ("Poder", ontem) diz que o então cardeal Bergoglio "vociferou" contra bandeiras comportamentais atuais, como o casamento gay e a legalização do aborto. Sem dúvida, o casamento gay é uma bandeira comportamental, defendida por alguns e rejeitada por outros. Já a legalização do aborto dificilmente se enquadra como "bandeira comportamental", pois envolve noções de vida e morte. Defender a eliminação da vida vai além de aceitar um comportamento de conveniência.
Marco Antonio Bandeira (São Paulo, SP)

Atlético-MG
Que seja antecipada pelo Vaticano parte da liturgia natalina, para que o papa Francisco --que é fã de futebol-- possa celebrar no Brasil a tradicional e festiva "Missa do Galo", em homenagem ao Clube Atlético Mineiro, campeão da Libertadores de 2013.
Ave, galo, campeão continental, a América te saúda!
Túllio Marco S. Carvalho (Belo Horizonte, MG)

Política
A presidente Dilma Rousseff disse que o PT precisa de mais dez anos para consolidar seu plano estratégico para o Brasil ("Poder", ontem). Puxa, é um alívio saber que, nos próximos anos, teremos a nos conduzir luminares como Guido Mantega, Ideli Salvatti, Cândido Vaccarezza, Aloizio Mercadante e, na retaguarda, José Dirceu e Antonio Palocci. Lá no alto, entre as nuvens, estarão Eduardo Suplicy, cantando Bob Dylan, e, um pouco mais alto, já meio divinizado, Lula, culpando a imprensa e a direita por tudo o que der errado.
Carlos Gilberto Moraes (São Paulo, SP)

Medicina
O governo sinaliza que poderá rever a extensão de dois anos no curso de medicina ("Cotidiano", ontem). Seis anos já é tempo suficiente para formar um médico. O estudante de medicina tem de ser treinado, por exemplo, para solicitar exames laboratoriais básicos somente em casos de razoável dúvida diagnóstica, e não aleatoriamente, como ocorre hoje em dia. Atuo na rede básica do SUS há mais de 30 anos e é isso que vejo nos jovens colegas. Para um diagnóstico inicial bem-feito, nada substitui uma história clínica e um exame físico bem realizados. É preciso que os médicos conversem mais com os pacientes, olhem nos seus olhos e ponham a mão neles; isto, sim, é um atendimento humanizado.
Carlos Renato D'Avila, médico (Curitiba, PR)

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Na última consulta pública da ANS encaminhei, em nome da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, solicitação de inclusão dos tratamentos de reprodução assistida no seu rol de procedimentos.
Diante do contundente artigo "Sinistro na ANS" (Tendências/Debates, 24/7), ficou claro que essa solicitação ficará sem resposta e que somos reféns das operadoras de planos de saúde. A lei nº 11.935 determina que sejam tratados os casais que querem evitar filhos e também os inférteis. A ANS cumpre só metade dessa lei, dando cobertura somente à anticoncepção, e deixando de lado 278 mil casais inférteis (número subestimado) reconhecidos pelo Ministério da Saúde.
Newton Eduardo Busso (São Paulo, SP)

Obituário
Sou leitor dos obituários da Folha porque entendo que muitas pessoas têm bastante a nos ensinar mesmo depois de mortas. Li sobre a morte do ex-reitor do ITA Michal Gartenkraut ("O reitor que diplomou anistiados", "Cotidiano", 23/7) e seu ato digno e corajoso. Qual a lição disso? Michal Gartenkraut deixou uma lição de dignidade para seus filhos e para a nossa história.
Nicola Granato (Santos, SP)

Ciência
O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), integrante do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), esclarece que o cronograma de execução do Projeto Sirius --novo anel de luz síncrotron--, não foi afetado até o momento por questões relacionadas a recursos financeiros ("Acelerador de partículas aguarda recursos", "Ciência", 24/7). O LNLS esclarece, ainda, que o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação tem dado todo o apoio necessário para a execução do projeto.
Viviane de Tella, da Assessoria de Comunicação do CNPEM/LNLS (Campinas, SP)

Facebook
É irônico ver a Folha cheia de "mimimis" porque o Facebook apagou duas postagens suas com nus (o que contraria a política da mídia em questão). Ora, eu, como leitor da Folha e assinante do UOL, sou impedido de comentar no site do jornal por não pagar! Vocês estão provando do próprio veneno. E eu ainda prefiro o Facebook, pois ele permite que todos participem dentro de regras preestabelecidas, que não incluem pagar para poder escrever.
Marcos Brogna (São Paulo, SP)


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