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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Caso Siemens
Mais revoltante do que a corrupção no metrô de São Paulo é a desfaçatez dos órgãos de imprensa, fingindo surpresa com os descalabros envolvendo o alto tucanato no caso.
Não se trata de uma novidade. Em 22/6/2008, o então ombudsman da Folha, Carlos Eduardo Lins da Silva, em sua coluna, afirmou que "tem um quê de constrangedor para a imprensa paulista que as principais revelações sobre a suspeita de corrupção do governo de São Paulo pela multinacional Alstom venham sendo feitas pelo americano The Wall Street Journal'". Como se vê, a imprensa paulista está, no mínimo, cinco anos atrasada.
Sidnei José de Brito (São Paulo, SP)

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É louvável a iniciativa da Folha de publicar reportagem tão espinhosa para o governo tucano ("Governo paulista deu aval a cartel do metrô, diz Siemens", "Primeira Página" e "Cotidiano", ontem). Só uma coisa: já que não foi localizado pela reportagem, bem que José Serra poderia se posicionar pelo Twitter, mídia da qual ele se vale para comentar sobre tudo e sobre todos.
Roberto Nascimento (Rio Grande da Serra, SP)

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A Siemens é uma conhecida empresa multinacional de origem alemã que participa de quase todos os consórcios ferroviários e metroviários no Brasil e no exterior. A sua vinda a público para apresentar documentos nos quais afirma que o governo de São Paulo soube e deu aval à formação de um cartel para licitações de obras do metrô e da CPTM é, no mínimo, muito estranha. Leva-me a pensar que se trata de uma ação direcionada contra o governo do Estado. Alguma vantagem a Siemens deve estar levando para vir a público agora.
Isso tem cheiro de política do mais baixo nível.
José Roberto da Costa Lima (São Paulo, SP)

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Amarildo
Sobre a pergunta "Quem é Amarildo?" ("Cotidiano", ontem), respondo o seguinte: ele, em tese, somos todos nós, reféns dessa política de exclusão e desigualdade. Os governantes precisam entender que as vozes nas ruas são por mudanças. Chega de tanta roubalheira e desigualdade. A pergunta deveria ser: "Onde estão os governantes?".
Sonia Regina V. Peixoto (São Paulo, SP)

Belo Monte
Sobre a reportagem "Ibama aponta falhas ambientais e prevê novo atraso em Belo Monte" ("Mercado", 30/7) e o editorial "Usina de atrasos" ("Opinião", 1º/8), a Norte Energia S.A., empresa responsável pela construção e operação da usina hidrelétrica de Belo Monte (no Pará), manifesta sua perplexidade com a linha editorial que a Folha vem adotando em relação às obras do empreendimento.
Ao supor a paralisação das obras como algo irreversível, o jornal desconsiderou que o relatório do Ibama é referente ao 2º semestre de 2012. A reportagem desconhece os dados do próprio Ibama de que, dos 89 programas avaliados, 56% estão adequados, 36% necessitam de ajustes e só 8% estão com pendências, ignorando o resultado positivo de 92% das ações da Norte Energia. A empresa preza o cumprimento de suas obrigações sem prejuízo aos acionistas e ao Brasil.
Greicy Pessoa, da Assessoria de Imprensa da Norte Energia S.A. (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA MARCELO LEITE - As informações publicadas constam de parecer do Ibama (7 das 23 condicionantes descumpridas). É falsa a afirmação de que a reportagem desconsiderou que o relatório da empresa se refere ao 2º semestre de 2012, pois informou que ele datava de janeiro. O texto fala em ameaça e risco de paralisação, portanto não supõe que ela seja irreversível.

Maconha
A respeito da carta do leitor Régis Palombo, de que a legalização não enfraquecerá o narcotráfico (Painel do Leitor, ontem), sinto dizer, mas ele está totalmente enganado. Os usuários são alvos constantes de policiais corruptos que se vangloriam ao achar em poder do usuário qualquer pequena quantidade de maconha, para poder extorqui-lo. O narcotráfico diminuirá consideravelmente, sim, com o fato de ser possível comprar a droga num lugar específico, sem riscos e na forma da lei.
Tenho 58 anos e filhos e netos vivendo numa sociedade hipócrita e corrupta, e não quero vê-los reféns desse tema.
Jackson Alves Santos (São Paulo, SP)

Ministro da Saúde
A respeito do texto "Justiça tira do ar página de apoio a ministro na web" ("Poder", ontem), é fundamental esclarecer o seguinte:
1) O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo julgou improcedente a ação apresentada pelo PSDB contra o ministro Alexandre Padilha. Na decisão, ficou comprovado não haver qualquer participação do ministro na elaboração da página em questão. Desse modo, não cabe afirmar que houve vitória do PSDB e, menos ainda, revés judicial ao ministro da Saúde;
2) O texto omite que, ao tomar conhecimento da existência da página por meio da notificação judicial, o ministro Alexandre Padilha acionou formalmente o Facebook para a exclusão imediata da página na rede social, que usava seu nome indevidamente e sem sua autorização. Ou seja, a decisão do TRE pela proibição do funcionamento da página atende integralmente a posição espontânea do ministro.
Paulo Henrique Capelotto, do escritório Tojal, Teixeira Ferreira, Serrano & Renault Advogados Associados (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - O missivista aponta "equívocos" que não constaram da reportagem: o texto não diz que houve "vitória do PSDB" nem "revés" a Alexandre Padilha. A ação que motivou a retirada da página foi movida pelo PSDB. O fato de o ministro, após oficiado, ter informado não ser responsável pela página está registrado no texto.


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