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Gilberto Kassab

Avançar com união e seriedade

Se mais recursos não vieram, não foi por falta de empenho. O importante é que agora, com os cofres cheios, São Paulo segue em frente

Desembarcou na semana passada na nossa capital a presidenta Dilma, trazendo um pacote de boas notícias para a cidade.

São Paulo esperava e faz jus aos bilhões anunciados, por sua importância na vida econômica, política e social da Federação, como a própria presidenta fez questão de ressaltar.

Ficamos felizes por identificar nos recursos anunciados a sequência dada a vários projetos executivos que deixamos em andamento e outros com verbas já empenhadas.

O pacote federal não é surpresa para nós. E, ao contrário do que tem sido descuidadamente declarado nos últimos dias, nunca recusamos e sim procuramos e nos habilitamos a receber recursos federais, fossem eles do PAC ou de qualquer ministério ou órgão federal.

Não custa recordar que solicitamos R$ 5,488 bilhões: R$ 4,388 bilhões para projetos com financiamento do PAC e R$ 1,1 bilhão a fundo perdido. Foram aprovados projetos no valor de R$ 1,980 bilhão, dos quais R$ 1,342 bilhão do PAC e R$ 638 milhões de contrapartida da prefeitura.

Só no PAC Mobilidade, nossa administração inscreveu projetos e pediu R$ 2,188 bilhões: R$ 1,324 bilhão no PAC (R$ 864 milhões da prefeitura). Foram aprovados projetos num total de R$ 330 milhões, dos quais R$ 304 milhões com financiamento do PAC (R$ 26 milhões da prefeitura). Isso porque tivemos de respeitar o limite de propostas e valores estabelecidos pela União que poderiam ser apresentados pelas gestões municipal e estadual.

Sobre mananciais, "O Estado de S.Paulo" de 8 de setembro de 2012 anunciava que "Kassab libera R$ 3 bilhões para reurbanizar 118 favelas e recuperar represas". E mais: "Até 2016, 46 mil famílias devem deixar habitações precárias em áreas de mananciais no entorno da Billings e Guarapiranga". A reportagem detalhava contratos que a atual administração herdou e o prazo que tinha para executá-los.

Sobre corredores e faixas exclusivas de ônibus, que não podem ser feitas à pincel, apresentamos projetos e pedimos recursos do PAC para três corredores e três terminais. Foram aprovados dois. Inauguramos o corredor Expresso Tiradentes e ampliamos o Vereador José Diniz, num total de 12 km. Implantamos mais de 60 km de faixas exclusivas de ônibus à direita entre 2011 e 2012 e deixamos outros 40 km praticamente prontos para operação.

Repetimos: se mais recursos não vieram, não foi, como se disse, por falta de projetos ou de empenho. O importante é que agora, com os cofres cheios, São Paulo segue em frente. E pode ajudar muito o país.

Nessa quadra complexa da economia mundial, o Brasil precisa caminhar unido. Urge buscar soluções para nossos problemas e reivindicações que vêm das ruas.

Todos os partidos devem estar juntos, participando desse esforço de modernização. Nossas bases partidárias, e não apenas do PSD, estão analisando cenários em todos os Estados e discutindo as alianças para o próximo embate eleitoral. É um quadro de apoios que se definirá no início do ano.

A presidenta Dilma procura consensos, esforça-se para resolver problemas. Os desafios são imensos para manter as conquistas e avançar com a agenda social. O Brasil que está nas ruas assim exige.


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