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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Congresso
Boa parte dos nossos parlamentares definitivamente perdeu o pudor. Salvaram o mandato de um deputado condenado pela justiça. É inédito e ridículo termos um criminoso-deputado, cujo gabinete se encontra na penitenciária da Papuda. Será chamado de Sua Excelência o educando? Terá assessores? Os que o absolveram serão deputados cúmplices?
José Oscar da Silva Lopes (Uberaba, MG)

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A manchete da Folha deveria ter sido: Vergonha! Escrita em letras grandes e vermelhas. Agora, os mensaleiros podem dormir tranquilos porque não correm mais o risco de perderem seus mandatos. E onde estavam os 108 deputados que faltaram? Gostaria de saber qual foi o voto do "meu" deputado. Mas infelizmente o voto é secreto.
Rosilea Ignes dos Reis (São Paulo, SP)

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A própria Câmara dos Deputados nos mostrou ontem que tem de acabar com a votação secreta em qualquer nível e sobre qualquer tema. O povo tem de saber quem foram os deputados que votaram contra a cassação e absolveram um indigno representante, já condenado e preso.
Márcio Migliacci (São Paulo, SP)

Mensalão
Lamentável o "lamento" de Luís Roberto Barroso, durante a sessão de julgamento no STF. Ao juiz cabe proferir sua decisão de acordo com a lei e com base nos fatos retratados nos autos do processo. As opiniões pessoais são totalmente irrelevantes. E a razão é simples: quem decide é o Estado juiz. A pessoa física encarregada de proferir a decisão em nome do Estado não deve ir além do seu papel. O Estado não tem opinião, crença, simpatias ou antipatias.
Osvaldo Palotti Junior, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo (São Paulo, SP)

Mais Médicos
Têm me causado perplexidade as notícias envolvendo o programa Mais Médicos. Criou-se uma aura de que os médicos brasileiros são corporativistas e elitistas, ao não se subordinarem às precárias condições de trabalho nas regiões afastadas. As críticas ao programa baseiam-se no conceito de assistência integral à saúde, com médicos de comprovada competência, equipe multidisciplinar e estrutura.
Apesar da suposta boa vontade de nossos irmãos cubanos, creio que pouco poderão auxiliar, pois não se faz medicina apenas com estetoscópio e caneta. Mais uma vez não atingimos o cerne do problema no Brasil, que é o subfinanciamento e a falta de políticas públicas para a fixação de uma equipe de saúde no interior do país.
Caio Grava Simioni, médico (São Paulo, SP)

Sonho incompleto
No editorial "Um sonho incompleto" ("Opinião", ontem), foi dito que "chega a ser inimaginável, hoje, que negros fossem na prática impedidos de votar por causa da cor de sua pele", nos EUA. Legal e literalmente, pode ser o caso. Na prática, porém, a situação é bem diferente. Os negros, e agora também os latinos, são ativamente excluídos do processo eleitoral, em Estados sob governo do Partido Republicano, por manobras explícitas como redesenho de distritos eleitorais ("gerrymandering") e restrições dificultando voto ou registro do votante fora dos dias de trabalho. Tudo isso sob a desculpa de evitar fraudes eleitorais que, na verdade, são praticamente inexistentes de acordo com as estatísticas.
João Marcelo Pereira Alves (São Paulo, SP)

Política externa
Se Antonio Patriota foi demitido pelo recente incidente envolvendo a vinda ao Brasil sem sua autorização de um senador boliviano que estava asilado na embaixada brasileira em La Paz, como é possível que em vez de punido ele seja "premiado" com a chefia da missão brasileira na ONU, com direito a afagos do novo ministro das Relações Exteriores, além de beijinhos fraternos da presidente Dilma Rousseff?
Maurílio Polizello Júnior (Ribeirão Preto, SP)

Moda
Alta moda, segundo a ministra Marta Suplicy, por envolver criatividade, agregar e inteirar-se com outras atividades, é cultura ("Moda é cultura", Tendências/Debates, ontem). Por que não enquadrar setores como publicidade, automóveis de luxo, cavalos de corrida e construções de alto padrão arquitetônico também como cultura e usar o incentivo específico da Lei Rouanet? Esse jogo de sofismas poderia ser aplicado a qualquer setor e não só ao "fino acabamento" do segmento têxtil.
Carlos Eduardo L. Florence (São Paulo, SP)

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Concordo com o artigo de Marta Suplicy. Acredito que seja importante expor nossos estilistas e marcas em desfiles internacionais, o que gera exportação, emprego e renda para os brasileiros. A verba para isso, porém, jamais deveria sair do Minc e, sim, do Ministério da Indústria e Comércio. Saindo da pasta de Marta, parece mesmo mais um passeio a Paris patrocinado por nós!
Mauro Cezar Rodrigues (Ribeirão Preto, SP)

Cigarro
Enquanto nós, médicos, orientamos nossos pacientes a deixarem de fumar a Anvisa aprova uma lista de 121 substâncias, como aditivos, na fabricação dos cigarros ("Anvisa libera aditivos como extrato de café para uso em cigarros", "Saúde", 28/8). Esses aditivos ainda não foram bem avaliados e não há consenso se tornam o cigarro mais ou menos nocivo.
Luiz Freitag, membro titular da Academia de Medicina de São Paulo (São Paulo, SP)


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