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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Partidos
Não sou eleitor de Marina Silva, pois não concordo com boa parte dos seus pensamentos políticos, mas assinei e busquei adesões para permitir a criação da Rede, pois penso que ela tem um papel importante no cenário político brasileiro. Pena que o Ministério Público Eleitoral não pense assim, apesar de ter recentemente liberado a criação de dois partidos, até com falsificação da assinatura de chefes de cartório. Estará a Justiça Eleitoral fazendo o jogo do governo?
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

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A Justiça está brincando com Marina Silva. Sua candidatura se apoia na corrente majoritária dos que não mais acreditam na política nem nos políticos.
Ela não precisa da Rede e de nenhum partido para se legitimar. Sua tendência é sobrepor-se à burocracia eleitoral e ao discurso dos velhos caciques, falando diretamente ao sentimento nacional. Não com o carisma populista de Lula, e sim com a aura de uma Joana d'Arc que emerge do fundo obscuro do país com a missão de unir os brasileiros. O destino de uma Joana d'Arc é ser queimada na fogueira, mas não antes de projetar-se muito acima da mediocridade política e burocrática reinante.
GILBERTO DE MELLO KUJAWSKI (São Paulo, SP)

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Muito bom o texto sobre o sonho de criação do partido de Marina Silva ("Despertador", de Igor Gielow, "Opinião", ontem). A Rede balançou e derrubou todos os oportunistas da política.
Seria prudente que os partidos expulsassem de seus quadros todos aqueles que estão apoiando a formação da Rede. Por exemplo, o PV poderia expulsar o Alfredo Sirkis, um apoiador fiel do sonho da Marina. A Rede balançou e derrubou os sonháticos.
JETRO MENEZES, do PV-SP (São Paulo, SP)

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Ao contrário da opinião de Igor Gielow ("Despertador"), creio que a exposição na mídia de Marina Silva, por conta do sai não sai da Rede, ajudou muito a torná-la mais conhecida. Pode ter sido uma jogada de mestre.
DÉA MARIA KOWALSKI (Curitiba, PR)

Serviços públicos
Parabéns à Folha pelo editorial "Haddad na catraca" ("Opinião", ontem), que relata claramente a importância do envolvimento direto e a utilização, por parte dos políticos, dos serviços e condições da estrutura que eles administram e oferecem à população. Se os políticos utilizarem os serviços públicos de transporte, saúde (SUS) e educação (escolas para seus filhos) ocorrerá, a curto prazo, inúmeras melhorias e, a longo prazo, melhores planejamentos. Analisar planilhas e pesquisas é importante, mas a utilização no dia a dia reflete melhor essa realidade.
EDSON RONALDO VECHIATO (São José do Rio Preto, SP)

Saúde
A colonoscopia é o exame de excelência para o rastreamento do câncer colorretal ("Colonoscopia reduz em 56% risco de morte por câncer de intestino", "Saúde", ontem).
É importante, porém, diferenciar os grupos populacionais de alto risco, em geral definidos por aspectos genéticos, que obrigatoriamente necessitam de colonoscopias periódicas, dos de risco médio, que são os das pessoas com mais de 50 anos de idade. Entre elas, algumas são de regiões como o Norte e o Nordeste, que apresentam baixa incidência de câncer colorretal e o benefício do rastreamento é muito menor do que, por exemplo, no Sul e no Sudeste, onde a incidência do câncer colorretal é cerca da metade do registrado em países do Primeiro Mundo. Portanto, não se pode esquecer que programas de prevenção devem obedecer à célebre equação: benefícios versus custos e capacidade instalada de realização dos exames.
RAUL CUTAIT, professor da Faculdade de Medicina da USP (São Paulo, SP)

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Em relação à colonoscopia, discordo da afirmação de que, por causa dos medicamentos, o paciente não se lembra de nada após o procedimento. É sabido que a resposta do organismo a preparos e sedação é variável. Sou testemunha de tal assertiva, pois fiz colonoscopia e posso relatar todo o procedimento, aliás, rápido, mas com alguma dor, embora o exame tenha sido realizado por especialista de qualidade.
MARIA INÊS PRADO (São João da Boa Vista, SP)

Aviação
O Tribunal de Contas da União tem nota técnica em que estão expostas as razões pelas quais a Secretaria de Aviação Civil e a Agência Nacional de Aviação Civil são contra o monopólio no setor aeroportuário. É a defesa de um princípio. Diferentemente disso, faz Janio de Freitas ("O trabalho dos remendos", "Poder", 1º/10) a defesa de um interesse privado. Além do que, há o desafio a provar de que indiquei alguém para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). É a prática recorrente, no caso do citado colunista, de desinformação ou mentira.
MOREIRA FRANCO, ministro da Aviação Civil (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA JANIO DE FREITAS - Os artigos são pela concorrência irrestrita, só isso. E nunca sequer indiquei que Moreira Franco sugerisse alguém para a ANS.

IPTU
É muitíssimo pertinente a mensagem de Osvaldo Cesar Tavares sobre o pretendido aumento do IPTU em São Paulo (Painel do Leitor, ontem). Ele fez observações muito certas como a do conselho a Haddad de lembrar-se de que o povo foi às ruas devido ao aumento de 20 centavos nos transportes coletivos; imagine um aumento de 30% no IPTU.
EUGÊNIO BARROS (São Paulo, SP)


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