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Opinião

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Painel do Leitor

A seção recebe mensagens por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al. Barão de Limeira, 425, São Paulo, CEP 01202-900). A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

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Renúncia do papa
Dom Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, disse que a igreja precisa rejuvenescer ("Especial", 12/2). Quem sabe a eleição do novo papa não será uma oportunidade para isso?
Vamos torcer para que os velhos cardeais que se reunirão em Roma elejam um papa reformador, que quebre alguns antigos dogmas, alguns preceitos e preconceitos que nossa igreja teima em manter e que nos fazem viver, por vezes, em tempos medievais. Não vai ser fácil, eu imagino. Dobrar uma estrutura dessas, carcomida e enferrujada pelo tempo, não será uma tarefa tranquila. Mas vamos torcer... e rezar.
Tomaz de Aquino dos Santos (Piracicaba, SP)

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O mundo não é opaco para os cristãos católicos. Talvez essa opacidade apareça na visão de quem "não reconhece nada como definitivo e considera a si e a seus desejos a medida última das coisas", como disse Bento 16.
Maria Helena Marmo (São Paulo, SP)

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Diferentemente do que expressou o leitor Orestes Romano (Painel do Leitor, ontem), o pluralismo é ótimo. Algumas opiniões duras e polêmicas servem exatamente para ouvir o outro lado.
O texto "Alemão é brilhante como teólogo, mas fracassou como papa", do colunista Luiz Felipe Pondé ("Especial", 12/2), simplesmente reverbera os rumores que ouço desde que me entendo por gente sobre os colégios internos, sobre a conduta de alguns sacerdotes. O imobilismo secular da igreja numa época de transformação de toda a sociedade foi uma atitude suicida. O Vaticano fez de conta que tudo o que acontecia em volta não era com ele. Deu no que deu.
Marcio A. Macedo (Belo Horizonte, MG)

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O leitor Orestes Romano parece ter lido o texto de Luiz Felipe Pondé com emoção em demasia. O colunista tem todos os pré-requisitos para falar sobre a Igreja Católica, seja por ensinar na PUC-SP, seja por ser professor de ciências da religião. Se o papado de Ratzinger não fosse um fracasso, a renúncia não viria, pois o Vaticano está em pé de guerra nos seus bastidores.
Paulo de Tarso Guimarães (São Paulo, SP)

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Os motivos alegados pelo papa para a sua renúncia constituem o que se pode chamar de meia verdade. É evidente que qualquer indivíduo com 85 anos de idade tem o direito de estar cansado do trabalho. Só que na outra parte da moeda encontra-se a pedra no sapato da Igreja Católica, que é o tema incômodo da pedofilia, cuja resolução deve obrigatoriamente passar pela discussão honesta da questão do celibato. A igreja precisa sair das trevas medievais e encarar a verdade.
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Carnaval
A tragédia no Carnaval de Santos foi uma fatalidade, porém evitável ("Carro alegórico bate em fios e mata quatro em Santos", "Cotidiano", ontem). Organizadores e realizadores sabem que os carros alegóricos saem da pista acessando ruas próximas. Esse percurso e a forma de condução dos carros foram planejados? Há uma instrução ou norma para a sua execução? Foi elaborado um gerenciamento de risco, principalmente para as vias por onde os carros alegóricos passam?
Não basta apenas dar suporte aos feridos e às famílias das vítimas. Um gerenciamento de risco deve ser desenvolvido e implantado para que acidentes assim não voltem a fazer vítimas.
Wagner Fernandes Guardia (São Vicente, SP)

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Sambas-enredo patrocinados, efeitos cinematográficos, celebridades que nunca sambaram, sambistas escondidos... quem diria que isso pudesse ocorrer na Marquês de Sapucaí, no Rio.
Kleber Ponzi (Belém, PA)

Santas Casas
O texto "O risco de colapso das Santas Casas", de Edson Rogatti, diretor-presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes do Estado de São Paulo (Tendências/Debates, 12/2), chama a atenção para um problema gravíssimo: o de que 2013 poderá ser o ano do colapso do atendimento público realizado pela rede filantrópica de saúde.
A dívida de aproximadamente R$ 12 bilhões com que as Santas Casas e hospitais beneficentes iniciam o ano e as cenas de descaso com a saúde pública (que até já viraram rotina nos noticiários) evidenciam, em cores fortes, o desrespeito à Constituição no que se refere ao atendimento público e universal dos direitos sociais, como a saúde.
Maria Ercilia Pereira (Cruzeiro, SP)

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Excelente o artigo "O risco de colapso das Santas Casas", de Edson Rogatti. Muito além de refletir a realidade do que ocorre hoje com a saúde pública contratualizada no Brasil (SUS), é um pedido de socorro para que o governo federal não deixe morrer quem, de fato, leva saúde de qualidade a todos os brasileiros. As Santas Casas e hospitais filantrópicos têm se mantido pelos seus próprios esforços; mas as forças estão se esvaindo.
José Carlos Amarante (Catanduva, SP)

Coreia do Norte
A constatação de que a Coreia do Norte avançou em termos de armamento nuclear motiva manifestações e ameaças das grandes potências ("Mundo", ontem). Essa é uma questão que exige uma profunda reflexão. Em primeiro lugar, ninguém de bom-senso pode ser a favor de um arsenal, seja ele nuclear ou não.
O mundo precisa de paz, de entendimento. Mas, por outro lado, por que algumas potências que alardeiam possuir armas atômicas e outros armamentos muito perigosos também se julgam no direito de impor condições a outros países? Onde está a coerência de comportamento?
Quem deve decidir sobre o assunto, por certo, não pode ser só esse pequeno grupo, que determina regras inclusive à ONU.
Uriel Villas Boas (Santos, SP)

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