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Outro lado

Eucatex nega que operação seja fraudulenta

DE SÃO PAULO

O vice-presidente da Eucatex, José Antônio Goulart de Carvalho, negou que exista uma operação fraudulenta para transferir recursos da empresa para seis fundos estrangeiros que, segundo o Ministério Público, são controlados pela família Maluf.

O executivo afirmou não ter conhecimento de que os fundos investigados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e pelo Ministério Público sejam controlados pela família do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP).

De acordo com Carvalho, se houver retirada de recursos da Eucatex, será cancelada toda a reorganização da empresa --que envolve migração de ações para uma nova companhia, a ECTX.

"Esse direito [de os fundos resgatarem o valor de suas ações na Eucatex] de fato existe, mas entendemos que ele não será exercido", afirmou Carvalho.

O vice-presidente da Eucatex disse que, se os fundos exigirem o pagamento de suas ações, o montante a ser quitado pela companhia seria significativo --poderia chegar a R$ 126,5 milhões.

Esse gasto, diz ele, iria "contra os interesses da empresa e dos acionistas".

"Se esse direito for exercido e houver uma retirada de volume expressivo da empresa, essa operação [de migração de ações da Eucatex para a ECTX] seria cancelada, e a empresa ficaria como ela está hoje", completou.

Carvalho afirmou que "há uma previsão legal no regramento da própria CVM de que, se alguma deliberação for tomada e venha a prejudicar a empresa, a operação pode ser revogada em um prazo de até dez dias após o período para o exercício desse direito [de resgate do valor das ações pelos fundos]".

A assessoria do deputado Paulo Maluf informou que ele não iria comentar as suspeitas relativas à reestruturação da Eucatex.


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