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Casa onde crime ocorreu vira ponto turístico

ENVIADO A MACEIÓ COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM MACEIÓ

Localizada entre a praia de Guaxuma e quatro motéis, numa rodovia estadual, a casa onde morreram PC Farias e a namorada, Suzana Marcolino, em junho de 1996, é hoje ponto de visitação em Maceió.

Quase 17 anos depois, quatro ex-seguranças de PC estão sendo julgados desde segunda-feira sob acusação de terem participação no caso.

A menos de 10 km do fórum da capital alagoana, o local do crime se tornou alvo de turistas e curiosos. "Não tem como estar aqui e não aproveitar para visitar esse lugar", disse à Folha a paulista Joana Gomes, 34, que está conhecendo o Nordeste.

A casa de praia fica no caminho dos passeios para o litoral norte do Estado, onde há cidades como Maragogi, o segundo polo turístico de Alagoas. Os ônibus turísticos reduzem a velocidade, e os guias falam sobre a casa.

"Pelo fato de ter repercutido nacionalmente, o pessoal comenta, tira foto. Querendo ou não, foi um fato histórico. Então, é um gancho do passeio", diz Henrique Dantas, presidente do sindicato dos guias turísticos alagoanos.

Mas governo e empresários do setor tentam desvencilhar o local do turismo oficial.

"Tenho certeza que isso não existe. O guia fala, por questão de informação, mas não dá nem para ver a casa, porque tem um muro e tal", diz Afonso Dacal, representante de empresários do setor.


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