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Perícia elege milagres para canonizar irmã Dulce

Três casos podem fazer da freira uma santa

NELSON BARROS NETO DE SALVADOR

Três supostos milagres de irmã Dulce (1914-1992) podem transformá-la na primeira mulher nascida no Brasil a virar santa. A baiana foi beatificada em 2011. Para que ela se junte a frei Galvão, o único santo nascido no país, é preciso que o Vaticano atribua outro milagre à religiosa.

Já foram apontados mais de 3.000 relatos de graças alcançadas pela sua intercessão. Três --em Sergipe, no Ceará e na Bahia--, considerados consistentes, são analisados. Os envolvidos não podem ser identificados.

Os requisitos para apurar um caso são ser instantâneo, perfeito, duradouro e inexplicável. "A graça deve ocorrer logo após o apelo", diz o historiador Osvaldo Gouveia, da comissão de canonização.

O primeiro milagre atribuído à irmã é de 2001. Cláudia Cristiane dos Santos teve uma hemorragia depois de dar à luz em Itabaiana (SE). As opções de tratamento se esgotaram, mas ela sobreviveu.

Pela versão que sustentou a beatificação, a mudança no quadro ocorreu porque o padre José Almi de Menezes rogou pela paciente à irmã Dulce, de quem era devoto.

O arcebispo primaz do Brasil, dom Murilo Krieger, diz que a fase de estudos costuma levar anos. "Não acredito que saia logo", afirma.

A instituição fundada pela freira, que hoje teria 99 anos e ficou conhecida por sua dedicação aos pobres e doentes, faz 5,5 milhões de atendimentos por ano em Salvador.


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