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Aliados de Marina vão buscar assinaturas até nos estádios

Sigla anunciou ter atingido meta de 500 mil nomes, mas quer mais 300 mil

Estratégia servirá para suprir perdas por erros nos formulários; ex-senadora voltou a criticar governo Dilma

DANIELA LIMA DE SÃO PAULO

Na tentativa de conseguir as assinaturas necessárias para registrar a Rede Sustentabilidade, apoiadores de Marina Silva vão fazer mutirões nos jogos da Copa das Confederações, que começou neste sábado e termina no dia 30.

A nova estratégia foi divulgada em ato realizado em São Paulo, quando a ex-senadora anunciou ter alcançado a meta de 500 mil assinaturas coletadas desde fevereiro.

Para o registro oficial do partido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), são necessárias apenas 490 mil nomes. No entanto, calcula-se que até 30% dos apoios não possam ser aproveitados, por causa de erros no preenchimento dos formulários ou problemas na conferência das assinaturas pela Justiça.

Por isso, a Rede anunciou a mobilização para conseguir pelo menos outras 300 mil até o dia 7 de julho.

Segundo esse cronograma, com as 800 mil assinaturas em mãos, aliados de Marina acreditam que poderão iniciar o processo de registro da sigla na Justiça Eleitoral a partir de 1º de agosto.

No ato de ontem, Marina disse estar preocupada com a possibilidade de aliados do governo no Congresso atrasar a votação do projeto de lei que inibe a criação de novos partidos.

A ex-senadora precisa de uma definição sobre o tema no Legislativo o quanto antes --o governo tem maioria para derrotá-la-- para ter tempo de recorrer contra a decisão no Supremo Tribunal Federal (STF).

"Eles podem ter uma ação protelatória na votação da lei até a reta final do nosso prazo para que o Supremo não tenha tempo de finalizar o julgamento sobre o mérito do projeto", disse Marina.

Para concorrer nas eleições de 2014, a Rede precisa ser registrada até o início de outubro deste ano.

Ontem, a ex-senadora voltou a criticar a política econômica do governo Dilma Rousseff (PT). Segundo ela, o uso do consumo como principal instrumento de estímulo à economia pode hoje comprometer a estabilidade do país.

"Não podemos, em nome de uma agenda política, eleitoral, comprometer a estabilidade. O Brasil todo olha o quadro com preocupação."


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